quarta-feira, 1 de abril de 2009

Atum germânico

A caminho de mais uma formação, a quilómetros tantos, quando a via abre para duas faixas, a manobra de uma viatura que segue os parâmetros normais de uma boa conduta em estrada: pisca á esquerda e aproximação ao eixo de via. O problema é mesmo o resto, a viatura isto é, uma carcaça andante, que se esforça por assegurar a sua posição, que se arrasta e nos arrasta por alguns quilómetros, ... talvez não, ... uma centena de metros numa procissão até ao seu calvário.
Pena não ter trazido a minha compactadora e incineradora portátil; é que a lata já apresenta um estado de deterioração , que é de bradar aos céus; já não sei o que será tinta e o que será oxidação; mais arames do que aplicações; e o trabalho de bate-chapas, era melhor nem comentar, porque o orçamento podia ficar dispendioso.
Mas o que anda isto aqui a fazer! Já tinha idade para ter sido reciclado pelo menos duas vezes. Santo Deus! Sempre ouvi dizer que os germânicos, eram afamados pelos motores robustos, que andavam sem óleo se necessário (isto diz o Ti Caramba), mas isto é a calamidade.
Tanta lata de atum que ela renderia, após a sua reciclagem, e anda aqui aos caídos, a estorvar; e assim nem eu como atum de uma lata originária possivelmente de uma viatura germânica reciclada, nem ele nos deixa ultrapassar para chegar a horas...
Não há pachorra.

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