segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nascer ... sair da barriga

Explícito no SMS: "Já temos mais uma menina ..." dactilografada pelos amigos
"Parabéns amigos! Espero que tenha sido um momento fantástico para vocês!" retribui ...
...
Comentei aos filhotes, ... "A menina nasceu; a mana do amiguinho!" a filhota cheia de jubilo, demonstrava a sua alegria; o grandão, não percebendo, coçava o cabelo, olhava para nós: ... nascer ...
"Já vais poder brincar com ela!" disse-lhe com alguma simplicidade, de não querer complicar, no momento, o entendimento da palavra; um sentido mais lato; muito mais "nada ter a ver com o assunto"; espalhar bem a coisa...
"Saiu da barriga dela?" surpreendeu-me na sua inocência, como sempre de bom entendedor ...
"Isso mesmo!" confirmei ...
" Ehhhhhhhhh!" rejubilou juntando-se á irmã ...

Parabéns meninos!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sol de pouca dura

Iniciado um ano lectivo, novinho em folha, no génesis da vida de estudante, o grandão surpreendeu-nos:
Cheio de força, novas amizades no horizonte, amigos das cambalhotas de verão, vizinhos dos avós maternos, a sede de aprender tudo e mais alguma coisa que lhe aparecesse á frente, ... concluíndo, o pôr o pé num Jardim de Infância, e ligar o "turbo boost", sem deixar nada para trás.
...
"Pai! Não quero ir á escola!" ... a bomba foi largada, ... detonou, ... e não houve maneira de ficar indiferente.
O que fazer nestas ocasiões? Ouvir, questionar, ... lançar um ar pedagógico ao problema, ...
Confortámos ... recebeu todo o mimo vestindo o bibe, chorou um pouco e ficou na escola, junto da assistente ...
Doi um pouco o coração, e especialmente o meu que é de manteiga com pouco sal e com ervas aromáticas, ver um filho com um choro sentido, ... aguento por dentro, sem mostrar a minha tristeza e pena.
"Hoje chora, amanhã ri" a vida é mesmo assim ...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Matinalmente correcto

Eu sei que há dificuldade em tirar o coirão da cama, logo que o despertador berra desalmadamente, no seu posto madrugador.
A visão, ao confrontar-me com o espelho, é que na sua essência me ajuda a acordar.
Encho as duas palmas das mãos, bem cheias de água fria, e lanço-as á face ... faz-me recordar a rotina do avô Telo: ir á pia das vacas,  molhar a face com dois dedos de água bem sacudidos, e seguir para a lavoura.
O acordar é instantâneo... mas no entanto algo não está no sítio.
Barba de quatro dias, reservo-a para Domingo antes da missa.
Uma inspecção corporal, ... tudo no sítio...
É a gadelha!
Não a consigo dominar; não sou rapaz de utilizar gel e afins, de modo a dominar e perfeccionar o penteado, com linha bleu. Sou mais tipo felino, molhar para controlar a rebeldia momentânea. Rego bem regado a tufa com água, e com as mãos, ajeito os fora do sítio; mesmo assim, surge sempre algum posto emissor pirata, com a sua antena de transmissão, lá bem no alto, que dificilmente consigo abafar.
Hoje é o dia! A confragem do travesseiro, deixou á solta a rebeldia; e cá estou eu com uma bela antena FM, enpiriquitada. "Tens o cabelo do avô, grosso e forte" diz o pai... a verdade é esta: tenho que ir ao barbeiro...