quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Fairy e gelatina de ananás

Ontem pus as mãos na massa e, … isto é, pus as mãos na água e, … zás!
Duas pias, água quente, esponja, Fairy, secador/suporte, pano limpo e dois braços, e lá fui eu nesta demanda pelas tarefas de quem também é pai, e usufrui de estatuto de membro familiar. Pratos, talheres, tachos e panelas, copos, utensílios e travessas, enfim, um sem fim de louça de quatro pessoas, mas que lavei com agrado, após o jantar com uma música de fundo do filhote sempre a pedir colo, mas que consegui convencer para aguardar. Puxei uma cadeira, e de plantão perto de mim, mostrei-lhe uma das facetas do pai, perante actividades domésticas, que também é uma actividade nobre e digna. É claro que a sua ajuda foi nula, mais complicou que ajudou, mas satisfez-me a sua permanência firme e hirto junto de mim, a ver a troca da dança da louça, com a espuma e com a água; a filhota ajudou a mãe a fazer um doce característico do fast-food e dos mosteiros de supermercado que se dispõe nos seus corredores de prateleiras, gelatina de ananás, que por sinal conseguem fazer como ninguém: nem muito líquida nem muito consistente; no ponto de tremura exacto.
Score final: Filhote – mimo á brava, guinchos de insatisfação, mangas molhadas, chão molhado, e um sono como de herói descansado, após uma grande luta e uma grande vitória; Filhota – tarefa cumprida, trabalhos realizados, ajuda doméstica, sono angélico de tarefa cumprida; Pais – estourados (…)
Amanhã á mais…

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