Na companhia do José Maria da Fonseca, com a sua representação Periquita, deglutimos meia dúzia de conversas, passando uma vista sobre uma amizade que conta com 18 anos de existência.
O evento comemora o aniversário do filhote dos amigos. Mines, bolos, entremeada, patés, vinho, salsicha fresca, parentes, amigos (e não todos com pena, por motivos profissionais uns, e motivos de lazer outros); faltou mesmo foi o travesseiro da noiva, a fronha da noiva, ou a almofada da noiva, uma especialidade gastronómica da família, que representa qualquer coisa do enxoval da noiva (segredo familiar secular pelos vistos).
Embora o cruzamento seja efectuado de tempos em tempos, literalmente, é daquelas amizades que está sempre actual, como se diariamente nos agrupássemos para rir, trocar novidades, brincar com os herdeiros, jantar ou almoçar, picnicar, deglutir um bom vinho, festejar um aniversário, fazer um barbecue, apresentar um ombro, …
Já o nosso círculo de amigos contagia os herdeiros, que alegremente se encontram de tempos em tempos, e como se todos os dias se vissem, brincam, jogam, gritam, riem, choram, numa pandemia de amizade.
Parabéns filhote dos amigos, …
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Celeiro II - Assim chegas lá!
Qual nobre profissão, que é o lenhador, ontem segui com a minha esposa, rumo a um pinhal, daqueles que recentemente sentiram o poder da destruição, através da fúria dum pirómano qualquer; e seguindo o teorema da formiga, da existência e da sobrevivência, lá fomos nós continuar mais uma fase do armazenamento. Motosserra, machada dentada (isto é o que faz por vezes rasgar pedras e pregos), carrinha, vontade, e lá embarcamos. O sol escaldava lá no alto, embora a hora tardia do entardecer; gravelhada mais que muita espalhada pela terra, como restos de velhas ossadas; rebentos de eucalipto que dominavam toda a terra, proliferando a sua conquista; uma carqueja aqui outra ali; pinheiros deitados e carcomidos nas suas carcaças, cobertos por alguns fetos; pinhas abertas pelo calor; e bicas secas, firmes, hirtas (como uma barra de ferro) e chamuscadas, que encenavam um ambiente dantesco, seco e agreste, como se o inferno ali tivesse estado… e passou, com todo o seu poder e submissão. Poucos seres não vacilaram, e conseguiram resistir: entre eles, bichos-de-conta, escondidos sob algumas carrascas húmidas; cigarras que afinavam o canto para a apresentação do Verão; e claro está, as formigas que nos ensinavam a lição de vida: armazenar.
Para meu espanto, cada bica abatida continha todo o cerne necessário, para aquecer uma daquelas noites invernosas de frio e humidade: elas tinham morrido de pé, sem abandonar o seu posto de comando; secaram de pé.
Depois do corte vem a recolha, e então o mais necessário para a ocasião: a força (o que é isso?), e uma mine fresca (esqueci-me delas!). Ai, ui, gemendo, empurrando, força daqui, força dali e …ufa, …, carga composta, ala que se faz tarde; o ripado e as mãos, ressentem a arrogância dos troncos, mas o estômago brada mais alto; vamos mas é para casa recobrar forças, que o desejo da sopa já se faz sentir. Os dois lavados em água, e maquilhados com uma base, ao tom do chamuscado e da estafa, seguimos satisfeitos da jornada, relembrando o videoclip dos Benassi Brothers (Satisfaction).
Já me imagino na poltrona, a ouvir o rezingão Inverno, o bater da chuva, e o silvar do vento, que nos aconchega ao crepitar da lareira: ah! Aaaaaaaah!
“A lenha aquece duas vezes, …” lá diz o povo!
Para meu espanto, cada bica abatida continha todo o cerne necessário, para aquecer uma daquelas noites invernosas de frio e humidade: elas tinham morrido de pé, sem abandonar o seu posto de comando; secaram de pé.
Depois do corte vem a recolha, e então o mais necessário para a ocasião: a força (o que é isso?), e uma mine fresca (esqueci-me delas!). Ai, ui, gemendo, empurrando, força daqui, força dali e …ufa, …, carga composta, ala que se faz tarde; o ripado e as mãos, ressentem a arrogância dos troncos, mas o estômago brada mais alto; vamos mas é para casa recobrar forças, que o desejo da sopa já se faz sentir. Os dois lavados em água, e maquilhados com uma base, ao tom do chamuscado e da estafa, seguimos satisfeitos da jornada, relembrando o videoclip dos Benassi Brothers (Satisfaction).
Já me imagino na poltrona, a ouvir o rezingão Inverno, o bater da chuva, e o silvar do vento, que nos aconchega ao crepitar da lareira: ah! Aaaaaaaah!
“A lenha aquece duas vezes, …” lá diz o povo!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Segredo do adormecer...
O contar carneiros a saltar muros empedrados, ou vedações tortas, em verdes prados; mesmo a técnica de contar histórias e fábulas; ou de olhar para o relógio até cansar a vista, já passaram á história.
De algum tempo para cá, tenho observado o meu pequenote, com a sua técnica fulminante ou estratégia fugaz, no atingir do sono profundo… e o segredo começa, com uma dança tipo tribal, contorção do corpo, um bater de palmas dessincronizado e as seguintes palavras mágicas:
“Ah! Cum?
(...)
Dé, néeee!
(… gestos)
Mamã, papá.
(… palmas)
Bô, bó, côcó.
(…)
Hrrõn, hrrõn.
(…)
Popó? Nhãn, nhãn! Ohhhh!
(… tirar da chupeta e voltar a colocar)
Pê? Tá qiiiii!
(… smugh, smugh, smugh, smugh…)
Ta tá!...
(…bocejo)”
O contorcer acaba, o corpo estagna na posição de arranque. O momento pára, o sono está ali á porta; já ouço o João Pestana descendo pelo telhado, e a empurrar as pestanas. O silêncio impera. Chiuuu! Que se vai cantar o sono…
Táctica fora do normal. A filhota adormecia ao som de uma cantilena. O pequenote, numa tentativa de atingir o ponto de ebulição limítrofe da paciência do pai, … de repente, eis senão uma reviravolta; o sono dos justos chega e a apazigua o momento.
Vou mas é dormir também, que estas tentativas de adormecer, gastam a alma e o corpo, sobretudo! (…bocejo…)
De algum tempo para cá, tenho observado o meu pequenote, com a sua técnica fulminante ou estratégia fugaz, no atingir do sono profundo… e o segredo começa, com uma dança tipo tribal, contorção do corpo, um bater de palmas dessincronizado e as seguintes palavras mágicas:
“Ah! Cum?
(...)
Dé, néeee!
(… gestos)
Mamã, papá.
(… palmas)
Bô, bó, côcó.
(…)
Hrrõn, hrrõn.
(…)
Popó? Nhãn, nhãn! Ohhhh!
(… tirar da chupeta e voltar a colocar)
Pê? Tá qiiiii!
(… smugh, smugh, smugh, smugh…)
Ta tá!...
(…bocejo)”
O contorcer acaba, o corpo estagna na posição de arranque. O momento pára, o sono está ali á porta; já ouço o João Pestana descendo pelo telhado, e a empurrar as pestanas. O silêncio impera. Chiuuu! Que se vai cantar o sono…
Táctica fora do normal. A filhota adormecia ao som de uma cantilena. O pequenote, numa tentativa de atingir o ponto de ebulição limítrofe da paciência do pai, … de repente, eis senão uma reviravolta; o sono dos justos chega e a apazigua o momento.
Vou mas é dormir também, que estas tentativas de adormecer, gastam a alma e o corpo, sobretudo! (…bocejo…)
domingo, 19 de abril de 2009
Apoiar um amigo parceiro
Faleceu um amigo, vizinho dos meus pais, pessoa bastante influente na aldeia e arredores, mais ou menos da minha idade, factor pesaroso por ser novo. Cada um memoriza e recorda á sua maneira, como era visto o amigo vizinho; eu nada a incriminar, bem pelo contrário: um levantar de mão quando se cruzava no dia-a-dia, um aperto de mão num café, uma farra numas festas de Verão, um saudar de uma mine, ..., bons momentos recordados.
Apesar da idade, o lado amigo, e de ser uma pessoa bastante dada, há esse factor que nós, família, levamos muito em conta: o parceiro da filhota.
Explicamos á filhota as circunstâncias do sucedido, e o apoio que deveria dar ao colega, sem levantar questões incómodas, nem evidenciar boatos de ouvi dizer, diz que disse, …; somente apoiar, estudar e brincar com o parceiro.
Entendeu, e diz aguardar pelo seu regresso á carteira da escola.
Missão cumprida....
Apesar da idade, o lado amigo, e de ser uma pessoa bastante dada, há esse factor que nós, família, levamos muito em conta: o parceiro da filhota.
Explicamos á filhota as circunstâncias do sucedido, e o apoio que deveria dar ao colega, sem levantar questões incómodas, nem evidenciar boatos de ouvi dizer, diz que disse, …; somente apoiar, estudar e brincar com o parceiro.
Entendeu, e diz aguardar pelo seu regresso á carteira da escola.
Missão cumprida....
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Trocas que o latim dá.
Ontem, a convite do meu sogro, acabei por ir usufruir de um repasto: dourada assada.
Eu sei que ia para o covil do lobo, mas aceitei: o FCP jogava contra a equipa maravilha do mundo, e a cor assemelha-se ao SLB; então estaria em minoria, mas sem problemas.
Bom, mas fundamentalmente, o que me levou a ir, foi a dourada escalada grelhada (a filhota diz ter graça por rimar com três palavras seguidas); numa observação científica mais apurada, ainda tentei ver se era de viveiro, ou do alto mar, como me ensinou a parceira de AHST, mas sinceramente com a fome alarva que estava, nem deu para saber. Adiante!
A garfadas tantas, a campainha tocou; o pequenito, bem mandado, corre em direcção á porta, e com a formalidade atrapalhada do bem receber, abre a porta, palreando um rasgado e divertido “Olá!”: um casal emigrante, amigos vizinhos do meu sogro, que usufruem da amizade e do calor da lareira, nesta noite tempestuosa. A televisão descarrega publicidade para os sofás. Saudações, cumprimentos, larguras, e …
“Vai um café?”, comenta o sogro para o amigo, …”e tenho aqui uma pomada! (se é, porque eu já provei) Vamos ver o resto do jogo!” … eu continuo á mesa, a afogar pão torrado no resto de azeite, que ainda sobra no prato, e a deliciar uma pinga dum agricultor local… “para ver se baixam a gola que têm!”, penetrou-me a afirmação, cortando a hora do deleite e degustação de tão rústicos sabores… Ainda me virei para trás, olhei para o amigo emigrante e segui a trajectória do dedo indicador, que acusava os jogadores. Deixa-me ver: gola... ora bem: gola… olhei, pesquisei, e cheguei á conclusão… este equipamento não tem gola. O amigo emigrante deve estar vesgo. Há casos que a gola da camisa não está direita, ou então está mal passada; mas neste caso concreto não têm gola nenhuma… Olho para a esposa; ela ri e repete á amigo emigrante: “Gola! Mais nada…” Um sentido de arremesso contra o vigor nacional: são portugueses gaita!
… E agora vem o flash! Volto a ir pescar o dicionário de francês português, versão emigrante: Gueule – goela – gola; Ok! Gola – camisa – pescoço – goela = gola. Trocas que o latim, suavemente efectuou com o passar dos séculos, guerras e civilizações, e os nossos emigrantes sabia e negligentemente souberam aproveitar.
Estes emigrantes. Uiiiii!
Aprende que eu não duro para sempre…
Eu sei que ia para o covil do lobo, mas aceitei: o FCP jogava contra a equipa maravilha do mundo, e a cor assemelha-se ao SLB; então estaria em minoria, mas sem problemas.
Bom, mas fundamentalmente, o que me levou a ir, foi a dourada escalada grelhada (a filhota diz ter graça por rimar com três palavras seguidas); numa observação científica mais apurada, ainda tentei ver se era de viveiro, ou do alto mar, como me ensinou a parceira de AHST, mas sinceramente com a fome alarva que estava, nem deu para saber. Adiante!
A garfadas tantas, a campainha tocou; o pequenito, bem mandado, corre em direcção á porta, e com a formalidade atrapalhada do bem receber, abre a porta, palreando um rasgado e divertido “Olá!”: um casal emigrante, amigos vizinhos do meu sogro, que usufruem da amizade e do calor da lareira, nesta noite tempestuosa. A televisão descarrega publicidade para os sofás. Saudações, cumprimentos, larguras, e …
“Vai um café?”, comenta o sogro para o amigo, …”e tenho aqui uma pomada! (se é, porque eu já provei) Vamos ver o resto do jogo!” … eu continuo á mesa, a afogar pão torrado no resto de azeite, que ainda sobra no prato, e a deliciar uma pinga dum agricultor local… “para ver se baixam a gola que têm!”, penetrou-me a afirmação, cortando a hora do deleite e degustação de tão rústicos sabores… Ainda me virei para trás, olhei para o amigo emigrante e segui a trajectória do dedo indicador, que acusava os jogadores. Deixa-me ver: gola... ora bem: gola… olhei, pesquisei, e cheguei á conclusão… este equipamento não tem gola. O amigo emigrante deve estar vesgo. Há casos que a gola da camisa não está direita, ou então está mal passada; mas neste caso concreto não têm gola nenhuma… Olho para a esposa; ela ri e repete á amigo emigrante: “Gola! Mais nada…” Um sentido de arremesso contra o vigor nacional: são portugueses gaita!
… E agora vem o flash! Volto a ir pescar o dicionário de francês português, versão emigrante: Gueule – goela – gola; Ok! Gola – camisa – pescoço – goela = gola. Trocas que o latim, suavemente efectuou com o passar dos séculos, guerras e civilizações, e os nossos emigrantes sabia e negligentemente souberam aproveitar.
Estes emigrantes. Uiiiii!
Aprende que eu não duro para sempre…
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Blogar no Magalhães
Foi com extrema, repito… extrema dificuldade que ontem bloguei, no dito Magalhães da filhota.
Comecei a maratona, por volta das 22 horas, e ultrapassei o cabo Bojador, por volta da 1:30, da madrugada. Que vergonha! Melhor, que o erro nem é meu, em parte; a culpa é de quem faz os teclados para dedos, ou ponta dos dedos minúsculas, e não batatudos, ou estatisticamente normais, como os meus. Foi uma autêntica cruzada: em vez de teclar uma única tecla, esborrachava 6 ou 7 teclas, a cada dedada. Tive que dar trabalho e esforçar os mindinhos; e mesmo com uma pose de aristocracia, a horas tantas, os músculos já se sentiam doridos, e até penso que criei foles...
Quem me manda a mim ser preguiçoso, e aproveitar o que está á mão, para fazer o bonito, á frente da esposa. Acabei por arrastar as pesquisas e actualizações do twitter, que pretendia fazer, all night long, … e consequentemente dormi pouco.
“Toma, … e embrulha!”
Comecei a maratona, por volta das 22 horas, e ultrapassei o cabo Bojador, por volta da 1:30, da madrugada. Que vergonha! Melhor, que o erro nem é meu, em parte; a culpa é de quem faz os teclados para dedos, ou ponta dos dedos minúsculas, e não batatudos, ou estatisticamente normais, como os meus. Foi uma autêntica cruzada: em vez de teclar uma única tecla, esborrachava 6 ou 7 teclas, a cada dedada. Tive que dar trabalho e esforçar os mindinhos; e mesmo com uma pose de aristocracia, a horas tantas, os músculos já se sentiam doridos, e até penso que criei foles...
Quem me manda a mim ser preguiçoso, e aproveitar o que está á mão, para fazer o bonito, á frente da esposa. Acabei por arrastar as pesquisas e actualizações do twitter, que pretendia fazer, all night long, … e consequentemente dormi pouco.
“Toma, … e embrulha!”
terça-feira, 14 de abril de 2009
Abominável Hulk!
Veio a Páscoa, os doces, os folares (a nota no envelope), o cabrito assado, a roupa domingueira a estreiar, o receber os afilhados, o dia de sol envergonhado, a reunião de família, ... enfim, a tradição pascal.
Seguimos o protocolo normal: aguardar pelos afilhados, dar e receber dois dedos de conversa, saborear os doces a entremear os diálogos, um licor que acompanha o gelo dos dias, e o enfartamento do que passamos a curta distância.
Os filhotes rejubilam, com as prendas que vêm para além do Natal e aniversários: o folar (uns €uros num envelope, e não o tradicional bolo, com ovos cozidos, que para mim servia muito bem, com uma pitada de sal e pimenta); uma roupa nova; umas amêndoas com cobertura tipo francês, tipo português, de chocolate, de não sei quê...; e ultimamente uns ovos enormes de chocolate(tamanho avestruz) , de uma marca conceituada, que começa com um "K" e termina num "r", tendo no meio a palavra "inde", que apregoa ter o melhor chocolate (isso é verdade), e um presente que não decepciona. Bem quanto ao presente, é tipo sorteio; nos anos anteriores, tinha sido sorteado com uns peluches e umas bolas (decepção), mas este ano a sorte bafejou três jogos completamente diferentes; manuais de utilização ou regras do jogo hiper mega reduzidos com imagens que ninguém percebe ou que não chega lá ao sentido do jogo e da montagem, e as respectivas peças de montagem; tudo isto numa carapaça plástica. Ajudei a filhota, com a minha paciência de Job, a montar e a perceber os três jogos.
Esfregamos as mãos; brilhos no olhar; mandamos peças ao chão; gritos de alegria; montar o jogo novamente; voltar a desfazer; risadas e galhofas; ...
"Pai!" sussurradamente, "olha o mano!" e diante de mim, em cima duma cadeira apoiando-se na mesa, o pequenote tentava unir as duas carapaças plásticas, com as feições de um esforço tremendo de esmagar capacetes como se fosse o abominável Hulk. Rimos; achou piada fez novamente; ...
No final, antes da caminha, a prova final do dia: o arrumar. Bem que procurei algum tipo de contacto directo, uma linha verde ou azul, de alguém que me pudesse explicar, o como voltar a arrumar tudo dentro de uma, agora, minúscula embalagem plástica amarela. Daí, pensei como se volta a colocar uma gema e clara de ovo, dentro do invólucro calcário, a casca; não se coloca, usa e deita fora. Ok! Talvez á pancada. Dito e feito, com jeitinho, pancada aqui, pancadinha ali, o invólucro selou: "clic!"
Finalmente, posso ir dormir....
Seguimos o protocolo normal: aguardar pelos afilhados, dar e receber dois dedos de conversa, saborear os doces a entremear os diálogos, um licor que acompanha o gelo dos dias, e o enfartamento do que passamos a curta distância.
Os filhotes rejubilam, com as prendas que vêm para além do Natal e aniversários: o folar (uns €uros num envelope, e não o tradicional bolo, com ovos cozidos, que para mim servia muito bem, com uma pitada de sal e pimenta); uma roupa nova; umas amêndoas com cobertura tipo francês, tipo português, de chocolate, de não sei quê...; e ultimamente uns ovos enormes de chocolate(tamanho avestruz) , de uma marca conceituada, que começa com um "K" e termina num "r", tendo no meio a palavra "inde", que apregoa ter o melhor chocolate (isso é verdade), e um presente que não decepciona. Bem quanto ao presente, é tipo sorteio; nos anos anteriores, tinha sido sorteado com uns peluches e umas bolas (decepção), mas este ano a sorte bafejou três jogos completamente diferentes; manuais de utilização ou regras do jogo hiper mega reduzidos com imagens que ninguém percebe ou que não chega lá ao sentido do jogo e da montagem, e as respectivas peças de montagem; tudo isto numa carapaça plástica. Ajudei a filhota, com a minha paciência de Job, a montar e a perceber os três jogos.
Esfregamos as mãos; brilhos no olhar; mandamos peças ao chão; gritos de alegria; montar o jogo novamente; voltar a desfazer; risadas e galhofas; ...
"Pai!" sussurradamente, "olha o mano!" e diante de mim, em cima duma cadeira apoiando-se na mesa, o pequenote tentava unir as duas carapaças plásticas, com as feições de um esforço tremendo de esmagar capacetes como se fosse o abominável Hulk. Rimos; achou piada fez novamente; ...
No final, antes da caminha, a prova final do dia: o arrumar. Bem que procurei algum tipo de contacto directo, uma linha verde ou azul, de alguém que me pudesse explicar, o como voltar a arrumar tudo dentro de uma, agora, minúscula embalagem plástica amarela. Daí, pensei como se volta a colocar uma gema e clara de ovo, dentro do invólucro calcário, a casca; não se coloca, usa e deita fora. Ok! Talvez á pancada. Dito e feito, com jeitinho, pancada aqui, pancadinha ali, o invólucro selou: "clic!"
Finalmente, posso ir dormir....
terça-feira, 7 de abril de 2009
Até um dia...
Chegado a este dia, as tradicionais despedidas.
Um jantar, a celebrar e relembrar o primeiro dia que nos conhecemos, lá no 2º piso, na sala 12, ao fundo.
“Ora vamos lá começar: eu sou, moro e faço. De seguida a colaboradora vai se identificar e relembrar a minha apresentação; e assim consecutivamente…”, um teste que de facto resulta… Na sessão seguinte todos memorizamos os nomes uns dos outros.
“Vai ser no Benjamin (pub): entradas, um prato de peixe, um prato de carne, líquidos, sobremesa, café, …” e por sufrágio universal, com a ajuda dos pauzinhos elegemos, de entre o variado leque de opções: entradas representadas por rissóis, jaquinzinhos fritos (faltava o arroz de tomate) e linguiça assada; no prato do peixe, o nórdico bacalhau na brasa a nadar em azeite e alho, com migas; bifinho de vitela á casa, aconchegados com molho de natas, batatas e arroz cenoura; líquidos, jarro de tinto da casa (se era bom), verde de pressão, água, chá gelado de manga, Coca-Cola (™), sumo de fruta; sobremesas, doce de amêndoa (caseirinho, hummm, miammm), salada de fruta, pudim, e o tradicional doce da casa (segredo bem guardado pelos grandes mestres culinários); para o remate o acamado café, bica ou simbalino (conforme o local onde se encontre).
Trocamos mais do que dois dedos de conversa, aberta entre as fotos dos familiares, cartão do Cidadão e carta de Condução, desejando um próximo encontro para bem breve… e como diria esse grande poeta literato camionista Gonçalves: “…So long…”
Um jantar, a celebrar e relembrar o primeiro dia que nos conhecemos, lá no 2º piso, na sala 12, ao fundo.
“Ora vamos lá começar: eu sou, moro e faço. De seguida a colaboradora vai se identificar e relembrar a minha apresentação; e assim consecutivamente…”, um teste que de facto resulta… Na sessão seguinte todos memorizamos os nomes uns dos outros.
“Vai ser no Benjamin (pub): entradas, um prato de peixe, um prato de carne, líquidos, sobremesa, café, …” e por sufrágio universal, com a ajuda dos pauzinhos elegemos, de entre o variado leque de opções: entradas representadas por rissóis, jaquinzinhos fritos (faltava o arroz de tomate) e linguiça assada; no prato do peixe, o nórdico bacalhau na brasa a nadar em azeite e alho, com migas; bifinho de vitela á casa, aconchegados com molho de natas, batatas e arroz cenoura; líquidos, jarro de tinto da casa (se era bom), verde de pressão, água, chá gelado de manga, Coca-Cola (™), sumo de fruta; sobremesas, doce de amêndoa (caseirinho, hummm, miammm), salada de fruta, pudim, e o tradicional doce da casa (segredo bem guardado pelos grandes mestres culinários); para o remate o acamado café, bica ou simbalino (conforme o local onde se encontre).
Trocamos mais do que dois dedos de conversa, aberta entre as fotos dos familiares, cartão do Cidadão e carta de Condução, desejando um próximo encontro para bem breve… e como diria esse grande poeta literato camionista Gonçalves: “…So long…”
sábado, 4 de abril de 2009
Casei um afilhado...
Salvo seja, não casei, mas fui padrinho e testemunha da união pela Igreja, do afilhado e sua namorada (agora esposa, claro). Nunca tinha tido este tipo de sensação formal: apresentar-me como padrinho de casamento, diante dos pais, parentes e amigos (ai que fazer boa figura). É realmente o nosso papel de padrinho, estar presente como alguém que apoiou, e que é testemunha perante todos, deste acto solene....
O proforma elaborado, desde o convite, o jantar dos padrinhos e finalmente o casamento; todo este tempo de trabalho, sensivelmente um ano, resumido a um dia, que se desvanece...
Dia de levantar cedo: preparar míudos com banho e cheira bem; equipá-los (e que lindos estavam); engraxar sapato e acomodar saltos altos (acho que estavam chatos); raspar a cara; passar uma água pelo corpo; esticar cabelo e maquilhar; conferagem do cabelo com gel; perfumar de cima abaixo; nó da gravata á moda; preparar mala dos filhotes (fraldas, sopa, roupa sobresselente, e tralha); ..., ufa, e ala que se faz tarde, temos o dejuar á espera, nos pais do noivo, para não desfalecer na cerimónia; e a chegada... e eu que aguardava por uma entrada triunfante com o acompanhamento do Trio Odemira, com o seu belo tema " A Igreja estava toda iluminada, ....", mas o coro também esteve bem, e serviu. Celebração, e leitura de uma carta de S.Paulo no ambão; troca de promessas e alianças; e seguiu-se as assinaturas normais das testemunhas (os padrinhos é claro), com foto e pose (para mais tarde recordar); saída da igreja, com chuva de arroz; e rápida entrada na Limousine, que o tempo é curto duma ponta.
Boda, na quinta (ainda sou do tempo dos casamentos serem nos barracões, onde se guardava as pastagens do gado por um ano). Croquetes, pistácios, hors-d´oeuvre, lentrisca, amendoim, canapés, pastel bacalhau, melão e presunto, crepe camarão, morcela, mini-pizza, tâmaras e bacon, ... (talvez seja melhor parar), para entrada de repasto; a regar, caipirinha, vinho tinto branco e verde, Martini bianco e tinto, imperial, Ricard, beirão, sumo de laranja, água, granizado de banana, ... e chega para uma calamidade alcoólica. O culminar desta recepção gastronómica, ou a cereja no topo da nata do bolo, um pastel de nata (quentinho), que quase só vai empurrado. Pronto! Satisfeito!... vamos cumprir o horário da sesta, e voltamos á noite... ainda não? Agora almoço? E isto, foi o quê? Meu Deus! É melhor alargar um pouco o cinto. Talvez o almoço seja um pouco light, tipo uma canjinha , uma folhita de alface e um gomo de maçã.
Reserva na mesa presidencial, ou melhor dos nubentes. Ora, aí vem a canja, para lavar o estômago: "Sopa de peixe ou sopa de legumes", diz-me o garçon educadamente; onde estão as câmaras! é para os apanhados, certo? pensei eu olhando desenfreadamente para os lados... Não estou propriamente com o espírito da gula (ainda por cima na Quaresma), mas ok!, " Sopa de peixe!" Não é canja, mas é sopa de peixe, levezinha... e perdoem-me, mas saborosa. "Pai! O que é buffet´e?" questiona-me a filhota, empolgando uma pequena lista. Bufete! Meu Deus! Ainda temos que comer isto tudo... uiiii! Deixa-me espreitar o que aí vem: ora sopa de peixe ou de legumes (já ultrapassada); Bacalhau á casa, com recheio de camarão; sorbet de limão; lombo de Vitela estufado com molho de amêndoas; fruta laminada; profiteroles (o meu calcanhar de Aquiles) com molho de chocolate quente; café e digestivo; ai que prova de fogo para superar. Depois como ainda há um espacito, o tão afamado bufete, ou tradicionalmente conhecido por simples copo-de-água (que não tem nada a ver).
Após este mega repasto, do qual dei preferência ao prato de Bacalhau (opinião unânime com a esposa), e aos profiteroles (em consonância com a filhota), fomos digerindo até a casa, para retirar o aspecto formal, e enveredar por um aspecto mais desportivo tipo jeans, ténis e sweat, que o serão predispunha-se a longo e dançarino.
A noite chegou, e com ela a hora do copo-de-água. Umas mesas abastadas de frutos do mar (que de frutos nem parecença sequer); fromage de regiões nacionais demarcadas (para empolgar); variados pratos tradicionais, saladas frias, pratos quentes e leitão assado; agora sim, mesa de frutos variados; e já que os olhos comem e bem, a mesa dos doces, desde conventual, até aos instantâneos, internacionais e caseiros.
Ainda deu para um pézinho de dança, com a famosa banda Thema1, regado com digestivo e café, e a praxe das filhoses (o ultimo filho a casar rende esta goluseima).
Cansados e a horas tantas, e com a desculpa dos filhos estarem cheios de sono (ou não), recolhemos a família para casa, para uma noite dos justos.
Crónica de um fim de semana, capitalizado para mais uns quilitos no orçamento.
P.S. (post scriptum) - Parabéns e felicidades aos noivos.
O proforma elaborado, desde o convite, o jantar dos padrinhos e finalmente o casamento; todo este tempo de trabalho, sensivelmente um ano, resumido a um dia, que se desvanece...
Dia de levantar cedo: preparar míudos com banho e cheira bem; equipá-los (e que lindos estavam); engraxar sapato e acomodar saltos altos (acho que estavam chatos); raspar a cara; passar uma água pelo corpo; esticar cabelo e maquilhar; conferagem do cabelo com gel; perfumar de cima abaixo; nó da gravata á moda; preparar mala dos filhotes (fraldas, sopa, roupa sobresselente, e tralha); ..., ufa, e ala que se faz tarde, temos o dejuar á espera, nos pais do noivo, para não desfalecer na cerimónia; e a chegada... e eu que aguardava por uma entrada triunfante com o acompanhamento do Trio Odemira, com o seu belo tema " A Igreja estava toda iluminada, ....", mas o coro também esteve bem, e serviu. Celebração, e leitura de uma carta de S.Paulo no ambão; troca de promessas e alianças; e seguiu-se as assinaturas normais das testemunhas (os padrinhos é claro), com foto e pose (para mais tarde recordar); saída da igreja, com chuva de arroz; e rápida entrada na Limousine, que o tempo é curto duma ponta.
Boda, na quinta (ainda sou do tempo dos casamentos serem nos barracões, onde se guardava as pastagens do gado por um ano). Croquetes, pistácios, hors-d´oeuvre, lentrisca, amendoim, canapés, pastel bacalhau, melão e presunto, crepe camarão, morcela, mini-pizza, tâmaras e bacon, ... (talvez seja melhor parar), para entrada de repasto; a regar, caipirinha, vinho tinto branco e verde, Martini bianco e tinto, imperial, Ricard, beirão, sumo de laranja, água, granizado de banana, ... e chega para uma calamidade alcoólica. O culminar desta recepção gastronómica, ou a cereja no topo da nata do bolo, um pastel de nata (quentinho), que quase só vai empurrado. Pronto! Satisfeito!... vamos cumprir o horário da sesta, e voltamos á noite... ainda não? Agora almoço? E isto, foi o quê? Meu Deus! É melhor alargar um pouco o cinto. Talvez o almoço seja um pouco light, tipo uma canjinha , uma folhita de alface e um gomo de maçã.
Reserva na mesa presidencial, ou melhor dos nubentes. Ora, aí vem a canja, para lavar o estômago: "Sopa de peixe ou sopa de legumes", diz-me o garçon educadamente; onde estão as câmaras! é para os apanhados, certo? pensei eu olhando desenfreadamente para os lados... Não estou propriamente com o espírito da gula (ainda por cima na Quaresma), mas ok!, " Sopa de peixe!" Não é canja, mas é sopa de peixe, levezinha... e perdoem-me, mas saborosa. "Pai! O que é buffet´e?" questiona-me a filhota, empolgando uma pequena lista. Bufete! Meu Deus! Ainda temos que comer isto tudo... uiiii! Deixa-me espreitar o que aí vem: ora sopa de peixe ou de legumes (já ultrapassada); Bacalhau á casa, com recheio de camarão; sorbet de limão; lombo de Vitela estufado com molho de amêndoas; fruta laminada; profiteroles (o meu calcanhar de Aquiles) com molho de chocolate quente; café e digestivo; ai que prova de fogo para superar. Depois como ainda há um espacito, o tão afamado bufete, ou tradicionalmente conhecido por simples copo-de-água (que não tem nada a ver).
Após este mega repasto, do qual dei preferência ao prato de Bacalhau (opinião unânime com a esposa), e aos profiteroles (em consonância com a filhota), fomos digerindo até a casa, para retirar o aspecto formal, e enveredar por um aspecto mais desportivo tipo jeans, ténis e sweat, que o serão predispunha-se a longo e dançarino.
A noite chegou, e com ela a hora do copo-de-água. Umas mesas abastadas de frutos do mar (que de frutos nem parecença sequer); fromage de regiões nacionais demarcadas (para empolgar); variados pratos tradicionais, saladas frias, pratos quentes e leitão assado; agora sim, mesa de frutos variados; e já que os olhos comem e bem, a mesa dos doces, desde conventual, até aos instantâneos, internacionais e caseiros.
Ainda deu para um pézinho de dança, com a famosa banda Thema1, regado com digestivo e café, e a praxe das filhoses (o ultimo filho a casar rende esta goluseima).
Cansados e a horas tantas, e com a desculpa dos filhos estarem cheios de sono (ou não), recolhemos a família para casa, para uma noite dos justos.
Crónica de um fim de semana, capitalizado para mais uns quilitos no orçamento.
P.S. (post scriptum) - Parabéns e felicidades aos noivos.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Objectivo: Celeiro...
Ontem abri a época, da recolha da lenha!
Junto a casa, um cantinho por ali esquecido, e umas bicas de pinheiro ali estiradas a clamarem: levem-me, levem-me! E a pedido de várias famílias, entre elas a minha e a do Pynus, peguei em mim, na esposa, no carro, no podão e no moto-serra, e lá fomos; com a devida autorização do dono, que quer é o pinhal limpo, nem que seja num processo de combustão fria (de compostagem). Cortar, debicar, amontoar e finalmente carregar. Bem que custou, sentir a carrasca e as silvas a sarrafar os ante-braços, "ainda por cima perto do casamento que se aproxima; é mesmo para irmos com o cromado todo riscado", disse-me a esposa sabiamente. Pior mesmo era acarretar os trancos até á carrinha, ... ufa!... que eu já não tenho 18 anos. Mas enfim, ficou o fundo do celeiro parcialmente cheio; a resina na roupa; riscadelas nos braços; o dorido no corpo; e um rápido adormecer.
"Ontem fomos á lenha!" disse gloriosamente, e com algumas dobradiças doridas (uiii), á filhota.
"Ahhh! Pois! Quem não trabuca, não manduca!" disse-me ostentando os seus sábios 9 anos.
Para a próxima, para não ouvir clichés populares ou similares desnecessários, é calar-me muito bem caladinho...
Próxima etapa: em busca de uma carga de lenha perdida.
Junto a casa, um cantinho por ali esquecido, e umas bicas de pinheiro ali estiradas a clamarem: levem-me, levem-me! E a pedido de várias famílias, entre elas a minha e a do Pynus, peguei em mim, na esposa, no carro, no podão e no moto-serra, e lá fomos; com a devida autorização do dono, que quer é o pinhal limpo, nem que seja num processo de combustão fria (de compostagem). Cortar, debicar, amontoar e finalmente carregar. Bem que custou, sentir a carrasca e as silvas a sarrafar os ante-braços, "ainda por cima perto do casamento que se aproxima; é mesmo para irmos com o cromado todo riscado", disse-me a esposa sabiamente. Pior mesmo era acarretar os trancos até á carrinha, ... ufa!... que eu já não tenho 18 anos. Mas enfim, ficou o fundo do celeiro parcialmente cheio; a resina na roupa; riscadelas nos braços; o dorido no corpo; e um rápido adormecer.
"Ontem fomos á lenha!" disse gloriosamente, e com algumas dobradiças doridas (uiii), á filhota.
"Ahhh! Pois! Quem não trabuca, não manduca!" disse-me ostentando os seus sábios 9 anos.
Para a próxima, para não ouvir clichés populares ou similares desnecessários, é calar-me muito bem caladinho...
Próxima etapa: em busca de uma carga de lenha perdida.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Notas de contentamento...
"Temos uma princesa em casa!", subscreveu-me a esposa para o telemóvel em sms, ainda na reunião de notas. "Alors?", respondi do mesmo modo.
"Subiu as notas..." disse-me ela em andamento "... de bom para Muito Bom!" Como pai sinto orgulho. A mãe, pressinto que quer dar um berro de alegria, mas a vizinhança, pode dar por ela, e tirar uma ideia errada da situação. Por isso é melhor conter, e dar um miminho logo á noite.
Apesar do segundo período ser o que é, um dos mais difíceis, estou como poderei sugerir, estupefacto...
Parabéns filhota... rebenta com a escala que eu deixo. Um beijito e miminho. logo á noite, pelas boas notas e pela boa evolução prestada.
"Subiu as notas..." disse-me ela em andamento "... de bom para Muito Bom!" Como pai sinto orgulho. A mãe, pressinto que quer dar um berro de alegria, mas a vizinhança, pode dar por ela, e tirar uma ideia errada da situação. Por isso é melhor conter, e dar um miminho logo á noite.
Apesar do segundo período ser o que é, um dos mais difíceis, estou como poderei sugerir, estupefacto...
Parabéns filhota... rebenta com a escala que eu deixo. Um beijito e miminho. logo á noite, pelas boas notas e pela boa evolução prestada.
Atum germânico
A caminho de mais uma formação, a quilómetros tantos, quando a via abre para duas faixas, a manobra de uma viatura que segue os parâmetros normais de uma boa conduta em estrada: pisca á esquerda e aproximação ao eixo de via. O problema é mesmo o resto, a viatura isto é, uma carcaça andante, que se esforça por assegurar a sua posição, que se arrasta e nos arrasta por alguns quilómetros, ... talvez não, ... uma centena de metros numa procissão até ao seu calvário.
Pena não ter trazido a minha compactadora e incineradora portátil; é que a lata já apresenta um estado de deterioração , que é de bradar aos céus; já não sei o que será tinta e o que será oxidação; mais arames do que aplicações; e o trabalho de bate-chapas, era melhor nem comentar, porque o orçamento podia ficar dispendioso.
Mas o que anda isto aqui a fazer! Já tinha idade para ter sido reciclado pelo menos duas vezes. Santo Deus! Sempre ouvi dizer que os germânicos, eram afamados pelos motores robustos, que andavam sem óleo se necessário (isto diz o Ti Caramba), mas isto é a calamidade.
Tanta lata de atum que ela renderia, após a sua reciclagem, e anda aqui aos caídos, a estorvar; e assim nem eu como atum de uma lata originária possivelmente de uma viatura germânica reciclada, nem ele nos deixa ultrapassar para chegar a horas...
Não há pachorra.
Pena não ter trazido a minha compactadora e incineradora portátil; é que a lata já apresenta um estado de deterioração , que é de bradar aos céus; já não sei o que será tinta e o que será oxidação; mais arames do que aplicações; e o trabalho de bate-chapas, era melhor nem comentar, porque o orçamento podia ficar dispendioso.
Mas o que anda isto aqui a fazer! Já tinha idade para ter sido reciclado pelo menos duas vezes. Santo Deus! Sempre ouvi dizer que os germânicos, eram afamados pelos motores robustos, que andavam sem óleo se necessário (isto diz o Ti Caramba), mas isto é a calamidade.
Tanta lata de atum que ela renderia, após a sua reciclagem, e anda aqui aos caídos, a estorvar; e assim nem eu como atum de uma lata originária possivelmente de uma viatura germânica reciclada, nem ele nos deixa ultrapassar para chegar a horas...
Não há pachorra.
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