Já a alguns dias que ando a registar palavras e epítetos populares, que vão surgindo em comentários de café, conversas de família, reuniões de amigos, …
“O que vai ser o jantar? – Cabozes!”
“Farfúncia vamos embora!”
“ Tás com a caloa!”
“…” - Bom á medida que for captando vou ditando! (e quando nos queremos lembrar de mais alguns, pior ainda, porque ficam mesmo debaixo da língua).
Destrocar por miúdos:
Cabozes – termo culinário, que pelo que percebi não significa mesmo nada, ou seja é só para ser cavalheiro, “encher pneus”, e não ter de responder grosseiramente, dizendo: “ Sei lá!”
Farfúncia – substantivo colectivo, para clarificar a ideia de multidão, ou seja duas, três ou quatro pessoas, ou um agregado familiar.
Caloa – ou simplesmente, “não me apetece fazer a ponta de um corno”, ou apetece-me fazer nenhum.
Entretanto a lingua desenpena, e vêm mais alguns termos. Prometido!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Falar com os Santos
Escrevi um comentário a esse ilustre jovem, que muito prezo, Nuno Markl.
Primeiro porque acho que ele merece; segundo porque faz umas rubricas com sentido formativo; e terceiro porque o Nuno e a namorada Galvão Markl, trabalham na emissora nacional, o que lhe dá um aspecto mais credível, dado serem indirectamente meus empregados; e, já agora, não era para acrescentar este item, mas a título de graxista, na quarta posição, lembrei-me.
Bom, neste momento, dá para entender que tudo rodopia na órbita (pequenina) da Galvão, mas o cerne da questão, ou melhor o núcleo vai estar dentro de alguns meses em erupção; mas não irá causar danos de maior (assim espero que não afecte o rapaz na sua criatividade), somente as dores de parto no momento, que poderá dar lugar a essa grande obra literária e censurado o Cancioneiro Nacional e Internacional de Palavrões e Asneiradas. Todos aguardamos que Markl saiba e tire o mestrado em bricolage (essa arte francesa tão nobre), enquanto lhe é possível; porque depois, … consegue também.
Este era o quarto item, e não o quinto mas aqui vai: porque também eu, sou um admirador desses grandes realizadores de cinema (e agora o graxista em apoteose, ou não): Tim Burton, desde que vi á muitas luas atrás, o Estranho Mundo de Jack, que passou no canal Rtp2, numa noite de natal, de 1900 e troco o passo, lá pela madrugada dentro; e David Finscher, pelo tipo de filme e argumento escolhido, “sem nexo mas tudo no sítio”.
Continuo a ler os atigos publicados no blog http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/, por isso força, "e que a Força esteja contigo" (mais um argumento para ler Markl, ser fã do Star wars).
Primeiro porque acho que ele merece; segundo porque faz umas rubricas com sentido formativo; e terceiro porque o Nuno e a namorada Galvão Markl, trabalham na emissora nacional, o que lhe dá um aspecto mais credível, dado serem indirectamente meus empregados; e, já agora, não era para acrescentar este item, mas a título de graxista, na quarta posição, lembrei-me.
Bom, neste momento, dá para entender que tudo rodopia na órbita (pequenina) da Galvão, mas o cerne da questão, ou melhor o núcleo vai estar dentro de alguns meses em erupção; mas não irá causar danos de maior (assim espero que não afecte o rapaz na sua criatividade), somente as dores de parto no momento, que poderá dar lugar a essa grande obra literária e censurado o Cancioneiro Nacional e Internacional de Palavrões e Asneiradas. Todos aguardamos que Markl saiba e tire o mestrado em bricolage (essa arte francesa tão nobre), enquanto lhe é possível; porque depois, … consegue também.
Este era o quarto item, e não o quinto mas aqui vai: porque também eu, sou um admirador desses grandes realizadores de cinema (e agora o graxista em apoteose, ou não): Tim Burton, desde que vi á muitas luas atrás, o Estranho Mundo de Jack, que passou no canal Rtp2, numa noite de natal, de 1900 e troco o passo, lá pela madrugada dentro; e David Finscher, pelo tipo de filme e argumento escolhido, “sem nexo mas tudo no sítio”.
Continuo a ler os atigos publicados no blog http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/, por isso força, "e que a Força esteja contigo" (mais um argumento para ler Markl, ser fã do Star wars).
Fairy e gelatina de ananás
Ontem pus as mãos na massa e, … isto é, pus as mãos na água e, … zás!
Duas pias, água quente, esponja, Fairy, secador/suporte, pano limpo e dois braços, e lá fui eu nesta demanda pelas tarefas de quem também é pai, e usufrui de estatuto de membro familiar. Pratos, talheres, tachos e panelas, copos, utensílios e travessas, enfim, um sem fim de louça de quatro pessoas, mas que lavei com agrado, após o jantar com uma música de fundo do filhote sempre a pedir colo, mas que consegui convencer para aguardar. Puxei uma cadeira, e de plantão perto de mim, mostrei-lhe uma das facetas do pai, perante actividades domésticas, que também é uma actividade nobre e digna. É claro que a sua ajuda foi nula, mais complicou que ajudou, mas satisfez-me a sua permanência firme e hirto junto de mim, a ver a troca da dança da louça, com a espuma e com a água; a filhota ajudou a mãe a fazer um doce característico do fast-food e dos mosteiros de supermercado que se dispõe nos seus corredores de prateleiras, gelatina de ananás, que por sinal conseguem fazer como ninguém: nem muito líquida nem muito consistente; no ponto de tremura exacto.
Score final: Filhote – mimo á brava, guinchos de insatisfação, mangas molhadas, chão molhado, e um sono como de herói descansado, após uma grande luta e uma grande vitória; Filhota – tarefa cumprida, trabalhos realizados, ajuda doméstica, sono angélico de tarefa cumprida; Pais – estourados (…)
Amanhã á mais…
Duas pias, água quente, esponja, Fairy, secador/suporte, pano limpo e dois braços, e lá fui eu nesta demanda pelas tarefas de quem também é pai, e usufrui de estatuto de membro familiar. Pratos, talheres, tachos e panelas, copos, utensílios e travessas, enfim, um sem fim de louça de quatro pessoas, mas que lavei com agrado, após o jantar com uma música de fundo do filhote sempre a pedir colo, mas que consegui convencer para aguardar. Puxei uma cadeira, e de plantão perto de mim, mostrei-lhe uma das facetas do pai, perante actividades domésticas, que também é uma actividade nobre e digna. É claro que a sua ajuda foi nula, mais complicou que ajudou, mas satisfez-me a sua permanência firme e hirto junto de mim, a ver a troca da dança da louça, com a espuma e com a água; a filhota ajudou a mãe a fazer um doce característico do fast-food e dos mosteiros de supermercado que se dispõe nos seus corredores de prateleiras, gelatina de ananás, que por sinal conseguem fazer como ninguém: nem muito líquida nem muito consistente; no ponto de tremura exacto.
Score final: Filhote – mimo á brava, guinchos de insatisfação, mangas molhadas, chão molhado, e um sono como de herói descansado, após uma grande luta e uma grande vitória; Filhota – tarefa cumprida, trabalhos realizados, ajuda doméstica, sono angélico de tarefa cumprida; Pais – estourados (…)
Amanhã á mais…
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Lagartar,... quase fiquei crisálida.
Vendaval molhado… que fustigou o Planeta; melhor, a Europa; digo, a Península Ibérica; ou mais abrangente, Portugal; penso que me vou resumir simplesmente á região, da localidade, onde implantei a casa. Um arrebatador combate de ventos indomáveis e cruzados, com punhos de granizo, e bofetadas de chuva, saltos e quedas de frio brutais, e ainda o toque final: relâmpagos… mas a casa, pronta e emproada, não desvaneceu. Claro que tenho a rematar a péssima prestação das janelas e portas. À conta disso gastei dois carros de mão de lenha. Tenho que me pôr urgentemente a calafetar portas e janelas, e ainda pensar em armazenar lenha para o ano que vem: pinho, eucalipto, mimosa, carvalho e oliveira. No Verão vou ter que pensar como as formigas, criar depósito.
No balanço das intempéries, a constipação da filhota. E porquê? Porque não houve os conselhos do velhote, corre, salta, não pára. No final sua, apanha frio e voilá ! Uma constipação/gripe. Se ela ouvisse os sábios ensinamentos do velho mestre, nada disto teria acontecido. Agora lá vêm os caldos de galinha, xarope de cenoura, compressas frias, dia sem escola e noite de piquete.
Não há-de ser nada! Simplesmente um fim de semana de molho, á lareira/recuperador. Mas eu já estava era desabituado do nosso Inverno, ou desabituaram-nos com estas alterações climáticas.
Bom, foi um weekend, cheio de mails, filmes, jogos online, sofá e cama. Foi mesmo a lagartar. Por falar em jogos online, lá ando eu no Travian, … a levar forte e feio: deixem-me subir os níveis, seus Teutões e Romanos; não quero ser irredutível, mas ok eu subo devagarinho.
No balanço das intempéries, a constipação da filhota. E porquê? Porque não houve os conselhos do velhote, corre, salta, não pára. No final sua, apanha frio e voilá ! Uma constipação/gripe. Se ela ouvisse os sábios ensinamentos do velho mestre, nada disto teria acontecido. Agora lá vêm os caldos de galinha, xarope de cenoura, compressas frias, dia sem escola e noite de piquete.
Não há-de ser nada! Simplesmente um fim de semana de molho, á lareira/recuperador. Mas eu já estava era desabituado do nosso Inverno, ou desabituaram-nos com estas alterações climáticas.
Bom, foi um weekend, cheio de mails, filmes, jogos online, sofá e cama. Foi mesmo a lagartar. Por falar em jogos online, lá ando eu no Travian, … a levar forte e feio: deixem-me subir os níveis, seus Teutões e Romanos; não quero ser irredutível, mas ok eu subo devagarinho.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Sabre de luz e tosse...
O tempo não ajuda!
Que noite esta que tivemos, a iniciar pelo anoitecer, e a terminar no amanhecer.
Ao anoitecer uma reunião mini familiar/sócios a colocar (nisto estou a menosprezar e a dar um aspecto mais superficial possível), isto é, a tentar pôr um ponto final numa relação que se arrasta a algum tempo: a dissolução contratual das quotas da empresa, através da venda das mesmas.
Uma reunião marcada com tempo, e mesmo assim, porque foge ás responsabilidades, um dos sócios envia em sua representação a mãe. Digam-me: era para me intimidar, ou para me rir? Perderam tempo e oportunidade para o fazer. Se á coisa que me faz saltar a tampa, são desigualdades e a imparcialidade das decisões. Tentam, mas não resulta; é que o poder de argumentar não lhes está na língua, só o de dizer patacuadas sem nexo relevando para factos históricos que nem o nosso grande historiador José Hermano Saraiva se lembraria de clamar para a altura; que fulano é melhor que outro, que vende mais, que vocês querem é dinheiro, pata-ti-pata-ta, ou seja em vez de estarem a dizer barbaridades se estivessem calados, teriam ganho o poder de não se afundar cada vez mais (se soubesse tinha levado um saco de batatas para descascar, ou um novelo de lã e duas agulhas para fazer uma camisola, ou um rolo de fio de algodão Âncora e uma agulha de croché para fazer naprons ou macramé). Ainda tive para sacar do meu sabre de luz, mas um jedi, tem o poder de utilizar a força da palavra sem temor e contra qualquer adversidade. Proclamei o meu evangelho, as minhas condições, e visto eu não gostar de falar para paredes ou caixotes vazios, levantei-me, despedi-me cordialmente, porque ainda tenho um pouco de tempera e dignidade, e saí da sala. Apeteceu-me lançar esse célebre epiteto ou jingle: " Vão mas é trabalhar como as pessoas,...", mas não desco tão baixo.
Estava eu estirado no leito do heroi e já restabelecido do meu ultimo combate frente a um sith, por volta das 5:00 da madrugada, quando senão ouço um choro descontrolado, numa mistura de espectoração e tosse, do meu filhote. Salto da cama, levo-o num aspecto quase sonâmbulo para a nossa cama. E isto caros amigos é uma falta gravíssima na educação de uma criança. Um procedimento inconsciente na altura, com repercursões gravíssimas para o futuro: ou seja, quando o petiz tiver 20 anos, ainda vem dormir uma soneca connosco, durante a madrugada. O instinto humano é tramado, e então o das crianças é de se lhe tirar o chapeu. Lá se foi mais um resto de noite para o branco (não preguei mais olho, com o receio do cilindrar).
Claro que com tudo isto, tenho de rematar o entremeio da noite, com o facto de ter feito uma ventania, tipo ventania. Foi uma noite...
Que noite esta que tivemos, a iniciar pelo anoitecer, e a terminar no amanhecer.
Ao anoitecer uma reunião mini familiar/sócios a colocar (nisto estou a menosprezar e a dar um aspecto mais superficial possível), isto é, a tentar pôr um ponto final numa relação que se arrasta a algum tempo: a dissolução contratual das quotas da empresa, através da venda das mesmas.
Uma reunião marcada com tempo, e mesmo assim, porque foge ás responsabilidades, um dos sócios envia em sua representação a mãe. Digam-me: era para me intimidar, ou para me rir? Perderam tempo e oportunidade para o fazer. Se á coisa que me faz saltar a tampa, são desigualdades e a imparcialidade das decisões. Tentam, mas não resulta; é que o poder de argumentar não lhes está na língua, só o de dizer patacuadas sem nexo relevando para factos históricos que nem o nosso grande historiador José Hermano Saraiva se lembraria de clamar para a altura; que fulano é melhor que outro, que vende mais, que vocês querem é dinheiro, pata-ti-pata-ta, ou seja em vez de estarem a dizer barbaridades se estivessem calados, teriam ganho o poder de não se afundar cada vez mais (se soubesse tinha levado um saco de batatas para descascar, ou um novelo de lã e duas agulhas para fazer uma camisola, ou um rolo de fio de algodão Âncora e uma agulha de croché para fazer naprons ou macramé). Ainda tive para sacar do meu sabre de luz, mas um jedi, tem o poder de utilizar a força da palavra sem temor e contra qualquer adversidade. Proclamei o meu evangelho, as minhas condições, e visto eu não gostar de falar para paredes ou caixotes vazios, levantei-me, despedi-me cordialmente, porque ainda tenho um pouco de tempera e dignidade, e saí da sala. Apeteceu-me lançar esse célebre epiteto ou jingle: " Vão mas é trabalhar como as pessoas,...", mas não desco tão baixo.
Estava eu estirado no leito do heroi e já restabelecido do meu ultimo combate frente a um sith, por volta das 5:00 da madrugada, quando senão ouço um choro descontrolado, numa mistura de espectoração e tosse, do meu filhote. Salto da cama, levo-o num aspecto quase sonâmbulo para a nossa cama. E isto caros amigos é uma falta gravíssima na educação de uma criança. Um procedimento inconsciente na altura, com repercursões gravíssimas para o futuro: ou seja, quando o petiz tiver 20 anos, ainda vem dormir uma soneca connosco, durante a madrugada. O instinto humano é tramado, e então o das crianças é de se lhe tirar o chapeu. Lá se foi mais um resto de noite para o branco (não preguei mais olho, com o receio do cilindrar).
Claro que com tudo isto, tenho de rematar o entremeio da noite, com o facto de ter feito uma ventania, tipo ventania. Foi uma noite...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Já ando no anonimato! Chiiiiuuuuu!
Parabéns a você,
la la laaaa, la la laaaaa! (...)
Há um ano que criei este blog!
Estupendo, e estúpido; já só faltam uns anos para o reconhecido anonimato.
Venha ele, que eu cá o espero.
la la laaaa, la la laaaaa! (...)
Há um ano que criei este blog!
Estupendo, e estúpido; já só faltam uns anos para o reconhecido anonimato.
Venha ele, que eu cá o espero.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Magalhães
Credo!
Agora entendo o porquê de toda a polémica envolta no "grande" Magalhães!
Não o descobridor, e juz ao seu nome, mas a aquela amostra de PC para crianças, que se vêem a preencher folhas e folhas de polémica jornalística, e horas e horas de share televisivo. Tem a ver com o programa tecnológico do Governo. Um dos estandartes mas este pequenino do governo: o e-escolinh@. Também aderi, e no primeiro contacto, lembrei-me de enviar um mail ao nosso primeiro, ou ao adjunto, ou ainda ao ministro da ciência (?), a pedir-lhe uma declaração escrita e carimbada de um auto de responsabilidade. Tudo bem, é azul, tem dois sistemas operativos, o Linux (porque é à borlix), e o Microsoft Windows Xp (tivemos que pagar a licença indirectamente, é claro, porque o Bill Gates anda a passar fome), um Office Estudante (mas o que é isto, qualquer dia há o Office Picheleiro, Canalizador, Madeireiro, Pirata, Talhante, Meninas da Noite, and so on), uns joguitos, um anti-virus (Avasti, finalmente o governo acertou com o meu preferido), e uma parnoplia de software educativo e lúdico (Diopédia incluso), para trabalhar na escola. Mas tudo isto me fez fugir do ponto fulcral: a responsabilidade do governo, seja do Ministério da Saúde, seja da Educação, desde que passem um free-pass para pagamento de consultas no oftamologista mais próximo. Claro! As letrinhas que aquele minúsculo monitor apresenta, tão pequeninas, ninas, ninas, ninas, que nos cria um cansaço aos globos oculares, que é uma coisa por demais. Eu sei que se pode aumentar as fonts, mas mesmo assim. Os miúdos são novos e tal, tem boa visão, eu sei; mas também tudo isto me leva a pensar que estamos perante uma engrenagem bem montada e organizada: senão vejamos: o que faz bem á visão o que é? As cenouras! Por isso, ai que cultivar esses campos do além tejo, alguns em pousio neste instante. Uma maneira subtil de pôr toda esta máquina económica a trabalhar: pagamos uma ninharia por um Pc, mas pagamos bem as cenouras. Viva a cenoura! Viva!!!
Agora entendo o porquê de toda a polémica envolta no "grande" Magalhães!
Não o descobridor, e juz ao seu nome, mas a aquela amostra de PC para crianças, que se vêem a preencher folhas e folhas de polémica jornalística, e horas e horas de share televisivo. Tem a ver com o programa tecnológico do Governo. Um dos estandartes mas este pequenino do governo: o e-escolinh@. Também aderi, e no primeiro contacto, lembrei-me de enviar um mail ao nosso primeiro, ou ao adjunto, ou ainda ao ministro da ciência (?), a pedir-lhe uma declaração escrita e carimbada de um auto de responsabilidade. Tudo bem, é azul, tem dois sistemas operativos, o Linux (porque é à borlix), e o Microsoft Windows Xp (tivemos que pagar a licença indirectamente, é claro, porque o Bill Gates anda a passar fome), um Office Estudante (mas o que é isto, qualquer dia há o Office Picheleiro, Canalizador, Madeireiro, Pirata, Talhante, Meninas da Noite, and so on), uns joguitos, um anti-virus (Avasti, finalmente o governo acertou com o meu preferido), e uma parnoplia de software educativo e lúdico (Diopédia incluso), para trabalhar na escola. Mas tudo isto me fez fugir do ponto fulcral: a responsabilidade do governo, seja do Ministério da Saúde, seja da Educação, desde que passem um free-pass para pagamento de consultas no oftamologista mais próximo. Claro! As letrinhas que aquele minúsculo monitor apresenta, tão pequeninas, ninas, ninas, ninas, que nos cria um cansaço aos globos oculares, que é uma coisa por demais. Eu sei que se pode aumentar as fonts, mas mesmo assim. Os miúdos são novos e tal, tem boa visão, eu sei; mas também tudo isto me leva a pensar que estamos perante uma engrenagem bem montada e organizada: senão vejamos: o que faz bem á visão o que é? As cenouras! Por isso, ai que cultivar esses campos do além tejo, alguns em pousio neste instante. Uma maneira subtil de pôr toda esta máquina económica a trabalhar: pagamos uma ninharia por um Pc, mas pagamos bem as cenouras. Viva a cenoura! Viva!!!
BI vs Cartão Cidadão
Fui fazer o BI!
Parvo! O Cartão do Cidadão, se faz favor! Ou seja mais concretamente, renovar o BI; e eu a dar-lhe: acabou-se o BI! Bom fui terminar com o velho BI, plastificado, rectangularmente enorme, e amarelado, com um completo cadastro de identificação e a respectiva foto ”tipo passe”. Era bonito, vistoso e pouco prático. Com umas dimensões um pouco fora do vulgar, pois era necessário correr algumas lojas de marroquinaria, ou mesmo chinesas (que as lojas dos 300 acabaram), para poder efectuar os respectivos testes, para encontrar uma carteira com um compartimento à dimensão adequada do saudoso BI.
Esta transferência de poderes, em prol do Cartão do Cidadão, teve as suas consequências; Oh! Se teve. A carteira foi a primeira a sentir: além do BI, retirei o NIF (vulgo Numero de Identificação Fiscal), o NSS (Numero Segurança Social), o CEN (Cartão de Eleitor Nacional) e o CNS (Cartão Nacional de Saúde). Esvaziou quase na integra. E agora, como vou fazer para preencher o resto das bolsas? É que de uma assentada, foram logo 5 cartões. Cinco cartões! Tenho que me inscrever no cartão do MiniPreço, no do Intermarché, no do Jumbo, do Continente não porque já tenho, mas talvez o do Modelo porque esse do grupo não tenho. E pronto, perfaz os 5 cartões que tinha em défice na carteira (adicionando é claro o Cartão do Cidadão). Fico mais descansado, e a carteira volta a adquirir a espessura, e o peso antigo.
Mas nisto tudo, o que mais me impressionou, foi a questão burocrática. Não a sensação de preencher papéis, formulários, boletins e afins, e levar com carimbos disto e daquilo; contrariamente ao meu desejo/pesadelo, é tudo muito hi-tech: 3 gabinetes milimetricamente reduzidos, com três computadores e drivers/registadores quitados (gosto da calão) com objectiva de foto digital, leitores de impressão digital, e mesa com pen digital; mais uma secretária, com respectiva cadeira e funcionária pública incluída; e ainda espaço para uma cadeira para nos sentarmos e respondermos ao questionário de cadastro.
Numa escala de 9 a 10, correu razoável: "Sabe! é que estamos hoje precisamente a tomar contacto com este novo software! Peço desculpa pela demora! è que o sistema não está a funcionar nas melhores condições." Pareceu-me um epiteto inconcebível e mais que tudo, de nunca surgir de onde surgiu. Mas estamos em mudança: Peço desculpa pela demora? Onde estão as câmaras? Isto é para os apanhados do governo, ou estamos no Twilight zone (que saudades)?
O nosso primeiro anda mesmo decidido: é simplex para tudo e mais alguma coisa... Até para desculpas do sistema. Não levo a peito, e estão desculpados. "Porreiro pá!"
Parvo! O Cartão do Cidadão, se faz favor! Ou seja mais concretamente, renovar o BI; e eu a dar-lhe: acabou-se o BI! Bom fui terminar com o velho BI, plastificado, rectangularmente enorme, e amarelado, com um completo cadastro de identificação e a respectiva foto ”tipo passe”. Era bonito, vistoso e pouco prático. Com umas dimensões um pouco fora do vulgar, pois era necessário correr algumas lojas de marroquinaria, ou mesmo chinesas (que as lojas dos 300 acabaram), para poder efectuar os respectivos testes, para encontrar uma carteira com um compartimento à dimensão adequada do saudoso BI.
Esta transferência de poderes, em prol do Cartão do Cidadão, teve as suas consequências; Oh! Se teve. A carteira foi a primeira a sentir: além do BI, retirei o NIF (vulgo Numero de Identificação Fiscal), o NSS (Numero Segurança Social), o CEN (Cartão de Eleitor Nacional) e o CNS (Cartão Nacional de Saúde). Esvaziou quase na integra. E agora, como vou fazer para preencher o resto das bolsas? É que de uma assentada, foram logo 5 cartões. Cinco cartões! Tenho que me inscrever no cartão do MiniPreço, no do Intermarché, no do Jumbo, do Continente não porque já tenho, mas talvez o do Modelo porque esse do grupo não tenho. E pronto, perfaz os 5 cartões que tinha em défice na carteira (adicionando é claro o Cartão do Cidadão). Fico mais descansado, e a carteira volta a adquirir a espessura, e o peso antigo.
Mas nisto tudo, o que mais me impressionou, foi a questão burocrática. Não a sensação de preencher papéis, formulários, boletins e afins, e levar com carimbos disto e daquilo; contrariamente ao meu desejo/pesadelo, é tudo muito hi-tech: 3 gabinetes milimetricamente reduzidos, com três computadores e drivers/registadores quitados (gosto da calão) com objectiva de foto digital, leitores de impressão digital, e mesa com pen digital; mais uma secretária, com respectiva cadeira e funcionária pública incluída; e ainda espaço para uma cadeira para nos sentarmos e respondermos ao questionário de cadastro.
Numa escala de 9 a 10, correu razoável: "Sabe! é que estamos hoje precisamente a tomar contacto com este novo software! Peço desculpa pela demora! è que o sistema não está a funcionar nas melhores condições." Pareceu-me um epiteto inconcebível e mais que tudo, de nunca surgir de onde surgiu. Mas estamos em mudança: Peço desculpa pela demora? Onde estão as câmaras? Isto é para os apanhados do governo, ou estamos no Twilight zone (que saudades)?
O nosso primeiro anda mesmo decidido: é simplex para tudo e mais alguma coisa... Até para desculpas do sistema. Não levo a peito, e estão desculpados. "Porreiro pá!"
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O pai faz anos...
O pai faz anos.
É verdade o patriarca faz anos: 6 décadas e 3 unidades, diz a filhota (matemática e estudo do meio 3º ano ensino básico). E o balanço, é positivo; após 12 sessões de quimioterapia, e muitas dores de cabeça, quase a perder as estribeiras, estamos contentes, e suspiramos de alívio. Vai fazer um ano em Fevereiro, que detonou a bomba, e hoje passado o que passou, está cá; sob vigilância é claro, mas melhor do que estava na altura. Louros á esposa que desconfiou de tudo e todos, relativamente aos diagnósticos apresentados: o sexto sentido das mulheres, ou o ter olho para a coisa ( eu sempre lhe disse que devia estar no ramo da medicina).
Ainda se comenta o dia preciso do nascimento: o famoso 15 de Janeiro, que hoje se encontra absorvido pelo dia 20 de Janeiro. "O avô nesse dia estava a tocar com o seu clarinete, na filarmónica da Bidoeira, nas festas de Santo Amaro da Ortigosa, e a gamela do almoço, levava couves de corte com feijões frades e sardinha assada... eh eh eh eh ", conta-nos todos os anos neste preciso dia com a mesma alegria, como um facto histórico a denotar para o infinito. "Depois, atrasou-se a fazer o registo do meu nascimento, e para não pagar multa no registo cívil, na altura mentiu, dando a data de 20 de Janeiro, para o meu nascimento". Mas embora a ouça á vários anos, fascina-me todos os anos a mesma crónica, como se fosse a primeira vez. O brilho do olhar, o relembrar dos factos, a dureza da vida de outrora, a alegria do estar rodeado por nós e pelos netos,...
Parabéns!
É verdade o patriarca faz anos: 6 décadas e 3 unidades, diz a filhota (matemática e estudo do meio 3º ano ensino básico). E o balanço, é positivo; após 12 sessões de quimioterapia, e muitas dores de cabeça, quase a perder as estribeiras, estamos contentes, e suspiramos de alívio. Vai fazer um ano em Fevereiro, que detonou a bomba, e hoje passado o que passou, está cá; sob vigilância é claro, mas melhor do que estava na altura. Louros á esposa que desconfiou de tudo e todos, relativamente aos diagnósticos apresentados: o sexto sentido das mulheres, ou o ter olho para a coisa ( eu sempre lhe disse que devia estar no ramo da medicina).
Ainda se comenta o dia preciso do nascimento: o famoso 15 de Janeiro, que hoje se encontra absorvido pelo dia 20 de Janeiro. "O avô nesse dia estava a tocar com o seu clarinete, na filarmónica da Bidoeira, nas festas de Santo Amaro da Ortigosa, e a gamela do almoço, levava couves de corte com feijões frades e sardinha assada... eh eh eh eh ", conta-nos todos os anos neste preciso dia com a mesma alegria, como um facto histórico a denotar para o infinito. "Depois, atrasou-se a fazer o registo do meu nascimento, e para não pagar multa no registo cívil, na altura mentiu, dando a data de 20 de Janeiro, para o meu nascimento". Mas embora a ouça á vários anos, fascina-me todos os anos a mesma crónica, como se fosse a primeira vez. O brilho do olhar, o relembrar dos factos, a dureza da vida de outrora, a alegria do estar rodeado por nós e pelos netos,...
Parabéns!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Tosquia
Fui á tosquia.
Era para ir ao "viegas", mas tem uma taxa de ocupação muito elevada, e agendar um dia é quase, como direi, senão, praticamente ... impossível, mesmo. Então fui á minha comadre.
Bom, mas as saudades dum corte á antiga, despertaram-me as memórias dos 5 sentidos: o aroma a pó talco que pairava no ar, com uma mistura de borrifadelas desinfectantes, que eu continuo a defender ser álcool etílico, contrariamente á ideia dos frascos de "eau de toilete" que o Sr. Agostinho Viegas (alcunha ou nome científico), orgulhosamente dispunha sobre as parteleiras de vidro embaciadas, com o cheiro do sabão seco de barba; as paredes de um branco plástico, sarampitadas por alguns dejectos de mosacas aqui e ali, galanteadas com calendários publicitários de oficinas automóveis ou de tranportadoras, dispondo modelos nuas ou semi-nuas (curiosamente as modelos da altura não sofriam de anorexia) em poses burlescas sem qualquer ponta de erotismo (mas era o que havia na altura); o amontoar de cabelos cortados, atrás da porta, dando a livida percepção de anarquia, reciclado na altura, para colocar por cima dos regos das culturas sazonais para afastar coelhos, pêgas, melros e enumeráveis pragas da época; o som das tesoura (para min de costura, sem sombra de dúvidas) , da máquina de aparar manual com o seu habitual "chiar" de aço sobre aço, a lâmina da navalha de barbear, usada por todos os fregueses da semana e já com uma aparência de serra que rrrrroooooçava sobre a pele do pescoço; a sonoridade da telefonia, emitindo a vigorosa RR (Rádio Renascença); e o sentir dos bancos de espera, em madeira de pinho seco. tradicionalmente elaborados com dois pés, recortados com triângulos nas extremidades, e uma tábua de travamento; e a carismática cadeira do barbeiro, revestida em couro vermelho, cortido e polido, pelos infindáveis e incontáveis clientes/fregueses, que por ali sentaram o traseiro macho, agarrado a uma estrutura metálica cromada e salpicada pela oxidação dos anos. E grandes personalidades ali se sentaram, como por exemplo grandes industriais da zona: Alvaro Vitorino, Abílio da Mota, Ti Luis Padeiro, Ti Luis do Outeiro, ..., e outros menos conhecidos como eu.
Era para ir ao "viegas", mas tem uma taxa de ocupação muito elevada, e agendar um dia é quase, como direi, senão, praticamente ... impossível, mesmo. Então fui á minha comadre.
Bom, mas as saudades dum corte á antiga, despertaram-me as memórias dos 5 sentidos: o aroma a pó talco que pairava no ar, com uma mistura de borrifadelas desinfectantes, que eu continuo a defender ser álcool etílico, contrariamente á ideia dos frascos de "eau de toilete" que o Sr. Agostinho Viegas (alcunha ou nome científico), orgulhosamente dispunha sobre as parteleiras de vidro embaciadas, com o cheiro do sabão seco de barba; as paredes de um branco plástico, sarampitadas por alguns dejectos de mosacas aqui e ali, galanteadas com calendários publicitários de oficinas automóveis ou de tranportadoras, dispondo modelos nuas ou semi-nuas (curiosamente as modelos da altura não sofriam de anorexia) em poses burlescas sem qualquer ponta de erotismo (mas era o que havia na altura); o amontoar de cabelos cortados, atrás da porta, dando a livida percepção de anarquia, reciclado na altura, para colocar por cima dos regos das culturas sazonais para afastar coelhos, pêgas, melros e enumeráveis pragas da época; o som das tesoura (para min de costura, sem sombra de dúvidas) , da máquina de aparar manual com o seu habitual "chiar" de aço sobre aço, a lâmina da navalha de barbear, usada por todos os fregueses da semana e já com uma aparência de serra que rrrrroooooçava sobre a pele do pescoço; a sonoridade da telefonia, emitindo a vigorosa RR (Rádio Renascença); e o sentir dos bancos de espera, em madeira de pinho seco. tradicionalmente elaborados com dois pés, recortados com triângulos nas extremidades, e uma tábua de travamento; e a carismática cadeira do barbeiro, revestida em couro vermelho, cortido e polido, pelos infindáveis e incontáveis clientes/fregueses, que por ali sentaram o traseiro macho, agarrado a uma estrutura metálica cromada e salpicada pela oxidação dos anos. E grandes personalidades ali se sentaram, como por exemplo grandes industriais da zona: Alvaro Vitorino, Abílio da Mota, Ti Luis Padeiro, Ti Luis do Outeiro, ..., e outros menos conhecidos como eu.
Aguardela
É triste, mas assim corre a vida!
O grande amigo João Aguardela, deixou-nos...
Grandes lembranças que tenho deste artista singular, e único. Cada vez que se falava em Aguardela, ou Naifa, ou Megafone, ou simplesmente Sitiados, lá vinha a lembrança dos tempos do liceu. As matinés de Domingo na "Nova Vaga" , ou na "Kiay" aos saltos, ao som d´"Esta vida de marinheiro", girando num modo folclórico trocando as voltas e revoltas, ..., numa mistura de holofotes psicadélicos de vermelhos amarelos azulados.
Tudo numa euforia controlada, num misto de calor, suor e risadas. Sons que me remetem a um ambiente bucólico, jocoso da altura: Peste e Sida - "Sol da Caparica" e "Vou p´ra Jamaika"; Pogues - "La Fiesta"; Despe e Siga - "A festa"; Sitiados - "Esta vida de marinheiro" e "Vamos ao Circo", ..., misturados com bom grunge que surgia entre nós comoos amigos Nirvana e para sempre os Pearl Jam.
Outros tempos, e grandes sonoridades que ainda perduram na minha parteleira discográfica.
O muito obrigado pelas sonoridades que deixaste João, e pelos momentos que passei á conta delas.
(...)
O grande amigo João Aguardela, deixou-nos...
Grandes lembranças que tenho deste artista singular, e único. Cada vez que se falava em Aguardela, ou Naifa, ou Megafone, ou simplesmente Sitiados, lá vinha a lembrança dos tempos do liceu. As matinés de Domingo na "Nova Vaga" , ou na "Kiay" aos saltos, ao som d´"Esta vida de marinheiro", girando num modo folclórico trocando as voltas e revoltas, ..., numa mistura de holofotes psicadélicos de vermelhos amarelos azulados.
Tudo numa euforia controlada, num misto de calor, suor e risadas. Sons que me remetem a um ambiente bucólico, jocoso da altura: Peste e Sida - "Sol da Caparica" e "Vou p´ra Jamaika"; Pogues - "La Fiesta"; Despe e Siga - "A festa"; Sitiados - "Esta vida de marinheiro" e "Vamos ao Circo", ..., misturados com bom grunge que surgia entre nós comoos amigos Nirvana e para sempre os Pearl Jam.
Outros tempos, e grandes sonoridades que ainda perduram na minha parteleira discográfica.
O muito obrigado pelas sonoridades que deixaste João, e pelos momentos que passei á conta delas.
(...)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Dia de Reis
Acabou mais uma maratona de festejos.
Ontem procedemos ao abate! Não tão drástico. Retirámos as fitas, bolas e apliques, luzes e luzinhas, sinos e bico, chocolates por encontrar e desmontámos o pinheiro de Natal. Tudo encaixotado para a próxima festividade.
Tudo voltou á rotina: regresso ao trabalho, filhota regressa á escola, esposa continua em casa com filhote (não há maneira de chover um trabalho), a crise volta á ribalta dos jornais,...
Quando voltar a desencaixotar toda a quinquelharia do Natal para este ano de 2009, espero que a crise tenha seguido uma viagem sem retorno. Assim espero; são os meus votos para o dia de Reis.
Ontem procedemos ao abate! Não tão drástico. Retirámos as fitas, bolas e apliques, luzes e luzinhas, sinos e bico, chocolates por encontrar e desmontámos o pinheiro de Natal. Tudo encaixotado para a próxima festividade.
Tudo voltou á rotina: regresso ao trabalho, filhota regressa á escola, esposa continua em casa com filhote (não há maneira de chover um trabalho), a crise volta á ribalta dos jornais,...
Quando voltar a desencaixotar toda a quinquelharia do Natal para este ano de 2009, espero que a crise tenha seguido uma viagem sem retorno. Assim espero; são os meus votos para o dia de Reis.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
O reveillon deste ano...
Passagem de ano. Transicção para um novo rumo de vida (é os votos e a minha esperança para este ano em que entro). A ver vamos, diz o cego.
Estas comemorações para esta passagem, foram diferentes: rumo ao inesperado, o que cair caiu. Nada de planos; uma ideia aqui, outra ideia ali, e nada de concreto. Correu bem! Como anteriormente, nas festividades do Natal, tinha a ideia de passar o momento 00:00, em família, com os filhotes e a esposa (que acabou por acontecer). Pelo decorrer do dia foram surgindo convites espontâneos: um jantar aqui, um copo ali, uma saída acolá, e a coisa compôs-se. Também não me lembro de ter passado uma passagem de Ano Novo sem excessos. Coisa mesmo light: carnes grelhadas na chapa (bife, fevera, picanha), camarão frito picante (ok este é um ataque puro de colesterol), robalo grelhado na chapa (não provei, sinto-me com remorços agora de não o ter provado), salada de alface e tomate, vinho boa escolha (Marquês de Borba - Alentejano, e um vinho do Douro que não me ocorre o nome), fruta da época (laranjas,pêra, maçã), doces vários no tradicional "pijama" (mais umas bombas: Bolo de Chocolate, gelado de Baunilha e mousse de Limão num só prato), café e escangalhado que passou para o dia de Ano Novo ao almoço. Nada de excessivo, nada de apanhar a piela, nem de enxarcar a vela, ou molhar a pragana. Entrar o Ano Novo com uma refeição dietética em casa dos sogros.
Depois do momento da contagem final para o 00:00, deitamos os miúdos em casa dos avós, e fomos desfrutar um pouco do início do Ano de 2009. Uma escolha espontânea e por unanimidade do grupo, para uma danceteria; sim, é verdade, uma danceteria, com sonoridades de cha-cha-cha, bossa nova, revaldeiras, lambada, tango, kizomba, ...( ui! este ultimo tá difícil de entrar); um momento diferente, sempre com aquelas querelas de pisar pés, não acertar o passo, fugir para o centro, emporrão daqui e dali, enfim coisas com que alguns bailarinos profissionais não têm que se preocupar.
E assim foi a entrada para este Ano Novo de 2009, ao ritmo da dança.
Vamos lá ver como baila o ano. A ver vamos...
Estas comemorações para esta passagem, foram diferentes: rumo ao inesperado, o que cair caiu. Nada de planos; uma ideia aqui, outra ideia ali, e nada de concreto. Correu bem! Como anteriormente, nas festividades do Natal, tinha a ideia de passar o momento 00:00, em família, com os filhotes e a esposa (que acabou por acontecer). Pelo decorrer do dia foram surgindo convites espontâneos: um jantar aqui, um copo ali, uma saída acolá, e a coisa compôs-se. Também não me lembro de ter passado uma passagem de Ano Novo sem excessos. Coisa mesmo light: carnes grelhadas na chapa (bife, fevera, picanha), camarão frito picante (ok este é um ataque puro de colesterol), robalo grelhado na chapa (não provei, sinto-me com remorços agora de não o ter provado), salada de alface e tomate, vinho boa escolha (Marquês de Borba - Alentejano, e um vinho do Douro que não me ocorre o nome), fruta da época (laranjas,pêra, maçã), doces vários no tradicional "pijama" (mais umas bombas: Bolo de Chocolate, gelado de Baunilha e mousse de Limão num só prato), café e escangalhado que passou para o dia de Ano Novo ao almoço. Nada de excessivo, nada de apanhar a piela, nem de enxarcar a vela, ou molhar a pragana. Entrar o Ano Novo com uma refeição dietética em casa dos sogros.
Depois do momento da contagem final para o 00:00, deitamos os miúdos em casa dos avós, e fomos desfrutar um pouco do início do Ano de 2009. Uma escolha espontânea e por unanimidade do grupo, para uma danceteria; sim, é verdade, uma danceteria, com sonoridades de cha-cha-cha, bossa nova, revaldeiras, lambada, tango, kizomba, ...( ui! este ultimo tá difícil de entrar); um momento diferente, sempre com aquelas querelas de pisar pés, não acertar o passo, fugir para o centro, emporrão daqui e dali, enfim coisas com que alguns bailarinos profissionais não têm que se preocupar.
E assim foi a entrada para este Ano Novo de 2009, ao ritmo da dança.
Vamos lá ver como baila o ano. A ver vamos...
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