… o novo ano promissor de 2010, chegou. Promissor para alguém, talvez; mas é bom manter a cabeça erguida e dar parecenças que sim: o ano vai ser promissor.
Da minha parte, a entrada foi triunfal: entrei em conjunto com a esposa e filhotes, … que era o essencial, e o cerne da passagem de ano, … acabei por celebrar a janta com familiares, … e celebrar até a noite lhe dar, com a esposa e amigos.
Recordei-me como era a minha passagem de ano á vinte e tantos anos atrás: o aguardar moroso e estafante da meia-noite, que nunca mais chegava, para que no “arredeio” (largo cruzamento da rua dos meus pais) pudéssemos finalmente atear uma fogueira e juntar os vizinhos e familiares a dar as boas vindas ao novo ano; ouvir e ver o rebentar de foguetes, e um ou outro fogo de artifício (ahhhhhhhhhhhh! … ohhhhhhhhhhhh!); … acabar por nos deitarmos mais tarde; … nesse dia podia ver com os primos mais velhos um pouco de televisão, até mais tarde; mas a programação era a usual e mais que sabida: as meninas do “Crazy Horse” de Paris, e suas danças lascivas, nos seus contornos de marotice semi-nuas, com as suas lingeries mini micro nano reduzidas, mostrando um busto, tratado e cultivado com, … interesse e profissionalismo; foi a segunda vez que ouvi falar de fio dental, … para além do famoso, para o qual eu conhecia até então o uso, em higiene oral (novos tempos e modernices que se conjecturavam). A programação ser exclusiva do sector público, tinha as suas limitações; as opções de escolha eram reduzidas: o segundo canal, acabava patrioticamente cedo, dando-nos por exclusão de partes o show erótico das meninas. Éramos mesmo obrigados a ver ditas senhoras, … enfim.
De manhã, antes da transmissão directa da missa da Praça de S. Pedro, no Vaticano via Eurovision (e a sua emblemática ouverture do “Ode an die Freude”), costumava passar um filme de animação, realizado com a técnica de stop-motion; e é nestas alturas que mais precisamos dos especialistas em certas áreas, entre elas, o caso de Vasco Granja, para nos lembrar da dita curta-metragem, que contava a história da partida do ano velho (metaforicamente representado numa pessoa velha), e a chegada do ano novo (claro está representado num bebé, e os seus cueiros, …). Ando a tentar resgatar esta obra, mas sem sucesso; … que tristeza. Era só mesmo mais uma vez, senhores do canal público. Bom enquanto isso, para contrabalançar esta magoa e saudade infantil, vou vendo umas obras artísticas nacionais, de José Miguel Ribeiro, com a obra “A Suspeita”, e do abençoado Tim Burton, que teve o tino de ter criado o emblemático “Nightmare before Christmas”, … Viva… Eles andam aí, … com muita imaginação, … e ainda bem para quem gosta.
Bem, stop motion´s á parte, um bom ano para todos, ... e um abraço .
Da minha parte, a entrada foi triunfal: entrei em conjunto com a esposa e filhotes, … que era o essencial, e o cerne da passagem de ano, … acabei por celebrar a janta com familiares, … e celebrar até a noite lhe dar, com a esposa e amigos.
Recordei-me como era a minha passagem de ano á vinte e tantos anos atrás: o aguardar moroso e estafante da meia-noite, que nunca mais chegava, para que no “arredeio” (largo cruzamento da rua dos meus pais) pudéssemos finalmente atear uma fogueira e juntar os vizinhos e familiares a dar as boas vindas ao novo ano; ouvir e ver o rebentar de foguetes, e um ou outro fogo de artifício (ahhhhhhhhhhhh! … ohhhhhhhhhhhh!); … acabar por nos deitarmos mais tarde; … nesse dia podia ver com os primos mais velhos um pouco de televisão, até mais tarde; mas a programação era a usual e mais que sabida: as meninas do “Crazy Horse” de Paris, e suas danças lascivas, nos seus contornos de marotice semi-nuas, com as suas lingeries mini micro nano reduzidas, mostrando um busto, tratado e cultivado com, … interesse e profissionalismo; foi a segunda vez que ouvi falar de fio dental, … para além do famoso, para o qual eu conhecia até então o uso, em higiene oral (novos tempos e modernices que se conjecturavam). A programação ser exclusiva do sector público, tinha as suas limitações; as opções de escolha eram reduzidas: o segundo canal, acabava patrioticamente cedo, dando-nos por exclusão de partes o show erótico das meninas. Éramos mesmo obrigados a ver ditas senhoras, … enfim.
De manhã, antes da transmissão directa da missa da Praça de S. Pedro, no Vaticano via Eurovision (e a sua emblemática ouverture do “Ode an die Freude”), costumava passar um filme de animação, realizado com a técnica de stop-motion; e é nestas alturas que mais precisamos dos especialistas em certas áreas, entre elas, o caso de Vasco Granja, para nos lembrar da dita curta-metragem, que contava a história da partida do ano velho (metaforicamente representado numa pessoa velha), e a chegada do ano novo (claro está representado num bebé, e os seus cueiros, …). Ando a tentar resgatar esta obra, mas sem sucesso; … que tristeza. Era só mesmo mais uma vez, senhores do canal público. Bom enquanto isso, para contrabalançar esta magoa e saudade infantil, vou vendo umas obras artísticas nacionais, de José Miguel Ribeiro, com a obra “A Suspeita”, e do abençoado Tim Burton, que teve o tino de ter criado o emblemático “Nightmare before Christmas”, … Viva… Eles andam aí, … com muita imaginação, … e ainda bem para quem gosta.
Bem, stop motion´s á parte, um bom ano para todos, ... e um abraço
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