Após um dia em cheio, de grandes aventuras e brincadeiras, ao final do dia, aí que passar uma água pelo corpo, para retirar eventuais sujadelas, suores e maus cheiros.
Num destes dias, á 3 ou 4 talvez, no momento do banho de banheira, com menos de um palmo de água tépida, enquanto esfregava os dois filhotes com gel de banho, e eles se divertiam mergulhando e inundando a casa de banho com salpicos de água, eis que, em fila indiana silenciosa, uns guerreiros se moviam em pesquisa de terreno: formigas!
"Que praga!", vociferei..., e de telefone do chuveiro em punho, preparava-me para disparar, quando senão, ... "PAI! Espera..." disse-me a filhota, "é o quê?"
"Umas formigas chatas, que andam a dar uma volta pela casa, á procura de comida. Eu já lhe digo..." e com a mão preparada para dar uma volta á torneira, e criar uma autêntica tempestade tropical, seguida de dilúvio na certa, para aqueles pequenos seres, ... "e porquê que elas fazem isto?" sou interrompido no meu acto malévolo. Realmente boa altura para falar de logística, fábulas, moral, ... Pondero realmente continuar com o extermínio, mas vamos aproveitar, e passar à moral do dia.
"Bem! Por onde começar... já certamente ouviste aquela história da formiga e da cigarra?"
"Mais ou menos..." tarefa dificultada, mas não há problema, posso saltar a parte da criação do Mundo, passar por Esopo, e chegar a La Fontaine...
"Bla, bla, bla, bla e bla bla bla...", com pormenores e tudo, ... e a moral.
"E as formigas, procuram agora comer para o Inverno?" perguntou "Exacto,... por isso é que saem estas, 3 ou 4 formigas que vão á procura de comida para o resto do grupo" clamava eu, enquanto apontava para as ... que é delas? ... já se enfiaram nalgum buraquito certamente.
"Papaaa! Côcô!" grita o filhote, empolgando as suas mãozitas com restos de ... eh eh eh eh ! ... formigas. Alguém tratou do extermínio por mim. As minhas desculpas por ter cortado este elo de ligação da biodiversidade. É o que faz as distracções, e de contar fábulas á hora do banho...
Moral a levar em linha de conta: contar fábulas á hora do dormir, é mais eficaz, como soporífero...
terça-feira, 31 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Olha! Tá na hora!
20:25h; Jantar já está no bucho... Acomodo o sofá ao meu corpo... Zapping rápido pelos canais...
Olha! A nossa selecção vai entrar em campo; esqueci-me de desfraldar a bandeira Nacional, aos quatros ventos, como nos tempos da outra senhora, ou neste caso concreto, do tempo do outro senhor treinador.
Pelo meio, dos comentários e relatos, umas brincadeiras com os miúdos, uns pijamas vestidos, umas surfadas pela net, ... e pimba, o cliché que se vinha a arrastar a longas semanas por mails e mass média: a hora do planeta.
Então e estes gajos da bola, não foram capazes de adiar o jogo? Só aqueles holofotes, daquele maravilhoso estádio (do Dragon), mamam mas mamam a sério; e o canal da Tv que transmite: um pior que o outro; estes gajos falam, falam, falam e não fazem nada; éhhhh! (in Gato Fedorento).
"Pai! Não era hoje que devíamos de desligar a luz?", curta, sintética e esclarecedora, proferiu a filhota. Para a próxima pensas muito bem caladinho, e dás tu o exemplo.
Olha! A nossa selecção vai entrar em campo; esqueci-me de desfraldar a bandeira Nacional, aos quatros ventos, como nos tempos da outra senhora, ou neste caso concreto, do tempo do outro senhor treinador.
Pelo meio, dos comentários e relatos, umas brincadeiras com os miúdos, uns pijamas vestidos, umas surfadas pela net, ... e pimba, o cliché que se vinha a arrastar a longas semanas por mails e mass média: a hora do planeta.
Então e estes gajos da bola, não foram capazes de adiar o jogo? Só aqueles holofotes, daquele maravilhoso estádio (do Dragon), mamam mas mamam a sério; e o canal da Tv que transmite: um pior que o outro; estes gajos falam, falam, falam e não fazem nada; éhhhh! (in Gato Fedorento).
"Pai! Não era hoje que devíamos de desligar a luz?", curta, sintética e esclarecedora, proferiu a filhota. Para a próxima pensas muito bem caladinho, e dás tu o exemplo.
34 garrafões de água
Fui á fonte, acompanhado desse nobre filósofo, e do meu herdeiro (nem que seja da ramona, mas é herdeiro). Carregamos 34 garrafões vazios, e lá fomos, rezando para que ninguém estivesse àquela hora, a abastecer (aquilo nem eram horas nem nada, eram 11 e uns trocos). Chegamos; tirámos os 34 garrafões vazios, e atestamos (em exclusivo para nós, pelo menos àquela hora), em duas bicas cheinhas até ao batoquinho, desimpedidas só para nós. Foi um ver se te avias; "Assim fosse no Verão" me disse continuando a enxaguar garrafões e a atestar freneticamente, tentando aproveitar sem desperdiçar todas as gotinhas desse milagroso líquido da Natureza. "Os testes da água quando foram feitos?", perguntou. Estiquei-me até ao panfleto da análise; olhei, li, pesquisei, aquele sem número de normas e decretos; e no final o que nos interessava "Foi em Janeiro de 2009." respondi. "Então não está azeda! (risota)", repostou. Tem razão! Está no ponto...
Carregamos os 34 garrafões cheios, e voltamos, em busca do almoço para um nobre repasto. Pelo caminho de regresso, o tema da moda: a crise. Pá ta ti, pá ta ta, ... e eis senão que "aquele que lá está, já fez alguma coisa!", declarou. Quem?, pensei eu. Será que é o prior, o presidente da junta, ... não estou a associar; certamente alguém conhecido. "Logo que soube, mexeu os cordéis e soube onde estava o dinheiro!" Sinceramente, algum negócio certamente da terra, ou algum caso de desvios de fundos,... bem, a verdade é que já sou um imigrante, por isso as novidades da terra já me passam bem ao lado. De modo a não parecer tão ignorante, ou melhor, que não tenha saído deste planeta há 10 anos, e voltado só agora mesmo, a tempo de ir á fonte, desbloqueei a conversa: "Então?", que estúpido! Há frases mais ricas e suculentas do que este então, valha-me Deus. Adiante! "O americano, prometeu e já mexeu; logo que soube da falência daquele banco, ou lá o que raio é aquilo, foi ver onde estava o dinheiro do estado, e conseguiu recuperá-lo!"
Ok! Alô terra! aqui torre de comandos deste inculto, que esteve no planeta Júpiter! Onde tenho andado, ó senhoras de Matosinhos!
"Não é como nós por aqui; um banco vai á falência e zás, lá entra o nosso! Ele, no entanto, está a passar por cima da crise; mas devagarinho..." professa. "... e ainda que o tempo ajudasse, para não nos estragar as novidades (produtos agrícolas, que são novidades numa determinada época): as batatas do cedo, a formiga tá a pegar-lhe; as verduras, estão zarolhas,..." Cheguei lá! A economia americana versus quintal do Vale do meio. Agora percebi! Um consegue levantar da crise, e o outro caminha para lá.
Yes we can! Talvez este seja o abracadabra da crise e assim pegue...
Carregamos os 34 garrafões cheios, e voltamos, em busca do almoço para um nobre repasto. Pelo caminho de regresso, o tema da moda: a crise. Pá ta ti, pá ta ta, ... e eis senão que "aquele que lá está, já fez alguma coisa!", declarou. Quem?, pensei eu. Será que é o prior, o presidente da junta, ... não estou a associar; certamente alguém conhecido. "Logo que soube, mexeu os cordéis e soube onde estava o dinheiro!" Sinceramente, algum negócio certamente da terra, ou algum caso de desvios de fundos,... bem, a verdade é que já sou um imigrante, por isso as novidades da terra já me passam bem ao lado. De modo a não parecer tão ignorante, ou melhor, que não tenha saído deste planeta há 10 anos, e voltado só agora mesmo, a tempo de ir á fonte, desbloqueei a conversa: "Então?", que estúpido! Há frases mais ricas e suculentas do que este então, valha-me Deus. Adiante! "O americano, prometeu e já mexeu; logo que soube da falência daquele banco, ou lá o que raio é aquilo, foi ver onde estava o dinheiro do estado, e conseguiu recuperá-lo!"
Ok! Alô terra! aqui torre de comandos deste inculto, que esteve no planeta Júpiter! Onde tenho andado, ó senhoras de Matosinhos!
"Não é como nós por aqui; um banco vai á falência e zás, lá entra o nosso! Ele, no entanto, está a passar por cima da crise; mas devagarinho..." professa. "... e ainda que o tempo ajudasse, para não nos estragar as novidades (produtos agrícolas, que são novidades numa determinada época): as batatas do cedo, a formiga tá a pegar-lhe; as verduras, estão zarolhas,..." Cheguei lá! A economia americana versus quintal do Vale do meio. Agora percebi! Um consegue levantar da crise, e o outro caminha para lá.
Yes we can! Talvez este seja o abracadabra da crise e assim pegue...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Pó do pinheiro...
"Por isso é que o próximo carro que eu comprar, não há-de ser escuro, mas sim claro!" dizia lavando e esfregando com a irritabilidade, em como os pinheiros deviam era de ter mais cuidado quando espalham pólen.
"Quem pode pode", pensei eu! Mas o pó, tanto está num escuro como num claro! O problema, pode eventualmente ser o de lavar mais vezes numa situação do que noutra.
E eu que já via o lado lucrativo da coisa: recolher o pozinho todo, embalá-lo, sujar carros a torto e a direito, e abrir uma estação de serviço de auto-lavagem. Mas, e há sempre um mas, e as alergias. O snifar do pó do pinheiro, e a comichão logo a seguir? Só de pensar na irritação e coceira, cruzes canhoto, deixa-me estar como estou: quieto. Deixa lá o vento e a natureza fazer o seu trabalho de polinização, e á revelia, sujar tudo e todos com o seu amarelo enxofre.
Deixa cair... que as pinhas também são precisas
"Quem pode pode", pensei eu! Mas o pó, tanto está num escuro como num claro! O problema, pode eventualmente ser o de lavar mais vezes numa situação do que noutra.
E eu que já via o lado lucrativo da coisa: recolher o pozinho todo, embalá-lo, sujar carros a torto e a direito, e abrir uma estação de serviço de auto-lavagem. Mas, e há sempre um mas, e as alergias. O snifar do pó do pinheiro, e a comichão logo a seguir? Só de pensar na irritação e coceira, cruzes canhoto, deixa-me estar como estou: quieto. Deixa lá o vento e a natureza fazer o seu trabalho de polinização, e á revelia, sujar tudo e todos com o seu amarelo enxofre.
Deixa cair... que as pinhas também são precisas
segunda-feira, 23 de março de 2009
Vale do vale
Um fim de semana que vale...
Com grado, e com bom tempo, recebemos um convite irrecusável que não renunciamos, especialmente vindo de quem veio: passar um fim de semana no Vale; mais propriamente na Aldeia do Vale. Ah pois é! Mesmo ali, num vale entre Pombal e a Sicó, um impressionante Vale que envelheceu só.
Fomos para uma habitação recuperada e reutilizada, para o efeito de turismo rural. Estrategicamente assoalhada por um branco cal, delimitada por pequenos montículos de pedras calcárias encaixadas, servida sobre um enorme prado verde com espontâneas flores brancas e velhos carvalhos, refrescada e enriquecida com uma piscina azulada; eis o refúgio perfeito para estar connosco, com a família e com os amigos.
Totalmente isolados, mas literalmente falando, desfrutamos de umas risadas, brincadeiras, e como sempre da gastronomia de cada um: Carne de porco á alentejana á nossa moda, grelhada mista com alheiras únicas e salada de laranjas, pasta á Bolonhesa, arrufada, baba de camelo, requeijão com doce de abóbora, regados com Caipirinhas, Lambrusco Rosé, mini´s (para cima de muitas) e o famoso Licor do amigo Carranca (o Beirão™).
Cada um se predispôs a fazer o que mais lhe apetecia, como descansar, lagartar, sonecar e dormir. E á noite a confraternização com a lareira.
Presumo que quem venha ao Vale, deixa de ficar ligado ao mundo; eventualmente numa ou outra esquina da casa, mas muito fraquinho, apanha-se sinal ou rede; mas o mais comum mesmo é não ter, o que por um lado nos deixa atónitos e a pensarmos se o isolamento realmente existe em algumas partes deste globo, quiçá deste Portugal....
Amigos muito bom mesmo...
Com grado, e com bom tempo, recebemos um convite irrecusável que não renunciamos, especialmente vindo de quem veio: passar um fim de semana no Vale; mais propriamente na Aldeia do Vale. Ah pois é! Mesmo ali, num vale entre Pombal e a Sicó, um impressionante Vale que envelheceu só.
Fomos para uma habitação recuperada e reutilizada, para o efeito de turismo rural. Estrategicamente assoalhada por um branco cal, delimitada por pequenos montículos de pedras calcárias encaixadas, servida sobre um enorme prado verde com espontâneas flores brancas e velhos carvalhos, refrescada e enriquecida com uma piscina azulada; eis o refúgio perfeito para estar connosco, com a família e com os amigos.
Totalmente isolados, mas literalmente falando, desfrutamos de umas risadas, brincadeiras, e como sempre da gastronomia de cada um: Carne de porco á alentejana á nossa moda, grelhada mista com alheiras únicas e salada de laranjas, pasta á Bolonhesa, arrufada, baba de camelo, requeijão com doce de abóbora, regados com Caipirinhas, Lambrusco Rosé, mini´s (para cima de muitas) e o famoso Licor do amigo Carranca (o Beirão™).
Cada um se predispôs a fazer o que mais lhe apetecia, como descansar, lagartar, sonecar e dormir. E á noite a confraternização com a lareira.
Presumo que quem venha ao Vale, deixa de ficar ligado ao mundo; eventualmente numa ou outra esquina da casa, mas muito fraquinho, apanha-se sinal ou rede; mas o mais comum mesmo é não ter, o que por um lado nos deixa atónitos e a pensarmos se o isolamento realmente existe em algumas partes deste globo, quiçá deste Portugal....
Amigos muito bom mesmo...
sexta-feira, 20 de março de 2009
Só falta a Imperial para testar...
De onde vêm os copos!
É verdade. Estive numa unidade fabril, onde se produz copos. Pensavam que vinham de Paris através da cegonha, ou apareciam como os cogumelos; nada disso.
Á entrada, reunimo-nos com a técnica da empresa, responsável pela HST (Higiene e Segurança no Trabalho), que nos explicou os respectivos procedimentos a levar em linha de conta, assim que entrássemos nesta empresa do ramo da cristalaria: Epi´s (equipamento protecção individual), sinalética, respeito pela marcação pedonal, ...
Colocamos uns tampões nos ouvidos, ... e que silêncio, ... ; via a técnica a gesticular fervorosa e respeitadamente, algumas palavras, para tentarmos perceber a concepção do vidro, desde a matéria-prima, passando pela moldagem, escolha e armazenamento.
Entramos; e apesar do silêncio imperar na minha cabeça, recebi o quente bafo dos fornos eternos que não param de derreter areia de Rio Maior, carbonatos, e mais alguns componentes da tabela periódica (pelos vistos só param de dez em dez anos, ao que percebi, para trocar algumas peças de desgaste). O infernal barulho de cozedura mecanizada, sentia-se no corpo, e por momentos senti-me nesse grande épico de Tolkien, ao passar pelas grutas de Moria, e fugindo de um demónio antigo enraivecido. Depois de admirar a oponência desse grande e extenuante queimador, passamos á secção da moldagem: gotas de vidro líquido, passando de trilho para trilho, pingando de molde em molde, comprimidas pela dor da força do aço, até á leveza cristalina de um copo.
Fugimos da produção, que o tempo urge! Um retoque pela questão ambiental e logística no armazenamento de óleos; e zás!... um empurrão até á escolha! Pessoas em turnos, escolhendo cálice a cálice, copo a copo, caneca a caneca, tentando encontrar um defeito para negar uma peça ao mercado.
E finalmente, o armazenamento: paletes, ... resmas de paletes, sobrepostas, empilhadas, embrulhadas para a sua viagem final: o mercado.
Terminada a visita, que muito agradeço pela oportunidade única, a minha conclusão:
"... e a máquina de Imperial, para testar a caneca acabadinha de sair? E se a caneca não veda, como é?" Falha grave no sistema de escolha: máquina de Imperial (imperetrivelmente), e vários provedores oficiais (eu disponibilizo alguns dias para essa nobre missão), e já agora um camarãozito fresquinho.... pode ser?
É verdade. Estive numa unidade fabril, onde se produz copos. Pensavam que vinham de Paris através da cegonha, ou apareciam como os cogumelos; nada disso.
Á entrada, reunimo-nos com a técnica da empresa, responsável pela HST (Higiene e Segurança no Trabalho), que nos explicou os respectivos procedimentos a levar em linha de conta, assim que entrássemos nesta empresa do ramo da cristalaria: Epi´s (equipamento protecção individual), sinalética, respeito pela marcação pedonal, ...
Colocamos uns tampões nos ouvidos, ... e que silêncio, ... ; via a técnica a gesticular fervorosa e respeitadamente, algumas palavras, para tentarmos perceber a concepção do vidro, desde a matéria-prima, passando pela moldagem, escolha e armazenamento.
Entramos; e apesar do silêncio imperar na minha cabeça, recebi o quente bafo dos fornos eternos que não param de derreter areia de Rio Maior, carbonatos, e mais alguns componentes da tabela periódica (pelos vistos só param de dez em dez anos, ao que percebi, para trocar algumas peças de desgaste). O infernal barulho de cozedura mecanizada, sentia-se no corpo, e por momentos senti-me nesse grande épico de Tolkien, ao passar pelas grutas de Moria, e fugindo de um demónio antigo enraivecido. Depois de admirar a oponência desse grande e extenuante queimador, passamos á secção da moldagem: gotas de vidro líquido, passando de trilho para trilho, pingando de molde em molde, comprimidas pela dor da força do aço, até á leveza cristalina de um copo.
Fugimos da produção, que o tempo urge! Um retoque pela questão ambiental e logística no armazenamento de óleos; e zás!... um empurrão até á escolha! Pessoas em turnos, escolhendo cálice a cálice, copo a copo, caneca a caneca, tentando encontrar um defeito para negar uma peça ao mercado.
E finalmente, o armazenamento: paletes, ... resmas de paletes, sobrepostas, empilhadas, embrulhadas para a sua viagem final: o mercado.
Terminada a visita, que muito agradeço pela oportunidade única, a minha conclusão:
"... e a máquina de Imperial, para testar a caneca acabadinha de sair? E se a caneca não veda, como é?" Falha grave no sistema de escolha: máquina de Imperial (imperetrivelmente), e vários provedores oficiais (eu disponibilizo alguns dias para essa nobre missão), e já agora um camarãozito fresquinho.... pode ser?
quinta-feira, 19 de março de 2009
Dia de Pai
A páginas tantas de uma semana de trabalhos curriculares intensos, para um dia que se avizinhava neste calendário de Março primordial, recebi com imensa alegria um recorte de cartolina castanho, salpicado de imensas cores (tipo aspergido), com a configuração de um automóvel, recheado no seu interior com esta pequena mensagem escrita, que me paralizou por breves instantes e me fez perceber o porquê da preocupação da minha filhota em não entregar a tempo a dita mensagem:
"Querido pai gosto de ti como nunca ninguém gostou.
Espero que este dia do pai te poça lembrar alguma coisa, principalmente lembra-te de mim! Pois eu lembrar-me-ei de ti e da nossa família.Um abraço da tua filha"
Fiquei sem ... nada.
Obrigado filhota!
O pequenito também me deu das suas palavras, tão importantes quanto as da irmã:
"Papa, cumm,... " (ou seja papa sou eu) e uma beijoca com mais cinco.
Obrigado filhotes.... mas neste dia a melhor prenda são vocês!
"Querido pai gosto de ti como nunca ninguém gostou.
Espero que este dia do pai te poça lembrar alguma coisa, principalmente lembra-te de mim! Pois eu lembrar-me-ei de ti e da nossa família.Um abraço da tua filha"
Fiquei sem ... nada.
Obrigado filhota!
O pequenito também me deu das suas palavras, tão importantes quanto as da irmã:
"Papa, cumm,... " (ou seja papa sou eu) e uma beijoca com mais cinco.
Obrigado filhotes.... mas neste dia a melhor prenda são vocês!
terça-feira, 17 de março de 2009
Nove anos: uma vida...
"Ainda me recordo", costuma dizer o meu pai esse grande filósofo popular, a altura exacta, e o enturpecido que fiquei no momento.
Ela calma, sabedora do próximo passo; eu a pensar se deveria ligar para o corpo de intervenção que estava no Kosovo, os bombeiros municipais, o Papa, ou ao nosso primeiro,... ou melhor, em última instância, talvez pegar no Rover 418 GTD intercooler, e fazer-me á estrada como bom escuteiro, ciente de que sabe tudo na ponta da língua, menos na hora de aflição, e desbravar terreno até chegar ao Hospital mais perto. Uma e pouca da manhã; um homem, uma mulher grávida, um puro britânico de 1800 cm3 e uma estrada quase vazia: o preocupado, a calmaria, o cavalo afoito e o cenário perfeito.
" Ela vai ficar, para atingir o máximo da dilatação." comunicou-me a enfermeira obstreta, após a ter perdido por um emaranhado de corredores que se escondiam por trás de portas vai e vem. "Mas..." indaguei, "ela pode precisar de alguma coisa, chamar por mim, ...?" interrompido momentaneamente; "Tudo o que ela precisa, está aqui. Já vai no bom caminho! Rebentaram as águas...,! É só mesmo aguardar. Mas o senhor aqui, nada pode fazer. Vá mas é para casa, que depois nós ligamos quando chegar a hora." - soletrado com um olhar, de "desampara-me a loja rapaz", mas com um tom de não ferir susceptibilidades.
Lá fiz o meu retorno a casa, convencido que nunca e alguma vez me iriam ligar peva, mas lá fui contrariado. Um homem, um carro, uma estrada e a noite calma: o não sei como, o cavalo domado, o deserto e uma noite certa de preocupações.
No entanto, ou pelo cansaço, ou por considerar que ela estaria rodeada de todos os cuidados mínimos, fui tomado pelo ataque do sono......
Sete e quinze! Ninguém diz nada! Compasso de espera, até as 11 horas, quando por auto-recriação (gosto do termo) arranco em direcção ao Hospital, decidido a manter-me no meu posto de vigília até novas ordens; quando senão as novas tecnologias entram em acção: "Sobe por o labirinto, corta à esquerda, depois em frente, um elevador á direita, uma entrada Y, ao lado da saída X, e uma porta verde ao fundo; entras e é a terceira á direita".
Aí vou eu na minha cruzada pelas encruzilhadas!
Chego á sala e... fios, soro, ... gemidos, correrias, choros, ... mas, calma. São sons que vêm do corredor. Soro é normal! E fios é para controlar ritmo cardíaco da bébé e da mãe. Ufa!
" O senhor vista esta bata e estes sapatos (sapatos ou sacos de plástico?), assina esta declaração (quase por imposição, que respeito) e deixe-nos trabalhar!" ( Onde já ouvi isto? Ah! O nosso célebre professor Cavaco! Adiante!) Até ás 15:45h, foi o suplício. Foi o delírio da calma mãe; foi a confusão da facilidade de mexer num corpo como quem procura um coelho numa cartola; foi o trocar de palavras de ordem entre hierarquias; foi o momento que não passava diante de mim; foi a troca de olhares entre nós a amparar-nos um no outro e a telepáticamente dizer-mos "calma está tudo bem!", que passou e se esvaneceu ao ouvir as palavras mágicas que tanto aguardávamos: "Esta menina para a minha sala" disse num tom segura de si mesma a doutora obstectra; "... e o senhor é para assistir?"...
"Sim!" disse eu sem desvanecer ao desconhecido. "Digo-lhe já! Se o senhor cair para o lado, a opção é por defeito, sempre a mãe e o bébé primeiro!" engoli secamente o resto da saliva que me restava e o olhar frio da especialista.
O que me espera,... o desconhecido!
A mãe e o bébé, eu, a obstectra, duas enfermeiras séniores, o pediatra, e três enfermeiros maçaricos (novos na profissão, ou em estágio), todos reunidos numa pequena sala.
"É agora! Quando lhe disser para fazer força, pressione o seu braço contra a barriga da mãe; e não tenha medo da força que vai fazer. Faça é força!" Ok mulher! Já entendi! É força para baixo. Aí vamos nós. Ai! ai!
Estes dez minutos pareciam uma autêntica eternidade! (...) E a alturas tantas, e depois de muita força (ufa!), tudo pára porquê? " Não estou a conseguir! Ela está a fazer força com o ombro, contra o cordão e a parede do útero" sussurrava a obstectra para uma enfermeira. "Prepare uma ventosa!" - "Acha?" - "Prepare á mesma, ... mas vou tentar com os ferros!" Com quem minha senhora? Com os ferros! E o que é isso de ferros (1), pensei eu. (...espanto...)) Estou no tempo da Inquisição! Que raio de instrumento de tortura é esse. Ela não sabe de nada. É inocente... quer ser mãe. Um ferro de um lado encaixado, outro de seguida; " ... e agora nada de força, que eu faço o resto, .... mas preciso de ajuda!" virou-se ordenando, quase fuzilando uma enfermeira.
... o tempo parou mesmo! A cabeça da bébé, cuidadosamente agarrado entre duas porções metálicas dos ferros.
... e finalmente o grito da libertação!
"Ó pai! Já para a rua! Você tá branco, ainda me desmaia aqui, e eu tenho mais que fazer!" Eu tou branco! Realmente, as pernas tão um tudo nada trópegas, e o espaço tempo ficou alterado num vértice ou vortex qualquer, ... é melhor ausentar-me por momentos, e ir ali para os bastidores.
"Sente-se no chão, cabeça entre os joelhos 1 minuto, e se tiver melhor volte, que elas estão á sua espera." disse-me nem sei bem quem...
Os olhos encheram-se num dilúvio de alegria sem controlo (chora para aí!) Finalmente! ....
Ergui-me! ... tinha uma missão por cumprir. Tinha que vê-las! Abri a porta e as mesmas pessoas, num rodopio, que se cruzavam com linhas, risos, agulhas, choro (de uma enfermeira estagiária, por nos ver felizes do esforço e das lágrimas), roupas, ordens, o nosso abraço, e finalmente "Vai vê-la, que é linda"...E eu confirmo... é mesmo! Parabéns!
(1) Ferros - Gíria médica para designar forceps, ou mais literalmente, uma tenaz enorme para puxar o feto de dentro da mãe.
Ela calma, sabedora do próximo passo; eu a pensar se deveria ligar para o corpo de intervenção que estava no Kosovo, os bombeiros municipais, o Papa, ou ao nosso primeiro,... ou melhor, em última instância, talvez pegar no Rover 418 GTD intercooler, e fazer-me á estrada como bom escuteiro, ciente de que sabe tudo na ponta da língua, menos na hora de aflição, e desbravar terreno até chegar ao Hospital mais perto. Uma e pouca da manhã; um homem, uma mulher grávida, um puro britânico de 1800 cm3 e uma estrada quase vazia: o preocupado, a calmaria, o cavalo afoito e o cenário perfeito.
" Ela vai ficar, para atingir o máximo da dilatação." comunicou-me a enfermeira obstreta, após a ter perdido por um emaranhado de corredores que se escondiam por trás de portas vai e vem. "Mas..." indaguei, "ela pode precisar de alguma coisa, chamar por mim, ...?" interrompido momentaneamente; "Tudo o que ela precisa, está aqui. Já vai no bom caminho! Rebentaram as águas...,! É só mesmo aguardar. Mas o senhor aqui, nada pode fazer. Vá mas é para casa, que depois nós ligamos quando chegar a hora." - soletrado com um olhar, de "desampara-me a loja rapaz", mas com um tom de não ferir susceptibilidades.
Lá fiz o meu retorno a casa, convencido que nunca e alguma vez me iriam ligar peva, mas lá fui contrariado. Um homem, um carro, uma estrada e a noite calma: o não sei como, o cavalo domado, o deserto e uma noite certa de preocupações.
No entanto, ou pelo cansaço, ou por considerar que ela estaria rodeada de todos os cuidados mínimos, fui tomado pelo ataque do sono......
Sete e quinze! Ninguém diz nada! Compasso de espera, até as 11 horas, quando por auto-recriação (gosto do termo) arranco em direcção ao Hospital, decidido a manter-me no meu posto de vigília até novas ordens; quando senão as novas tecnologias entram em acção: "Sobe por o labirinto, corta à esquerda, depois em frente, um elevador á direita, uma entrada Y, ao lado da saída X, e uma porta verde ao fundo; entras e é a terceira á direita".
Aí vou eu na minha cruzada pelas encruzilhadas!
Chego á sala e... fios, soro, ... gemidos, correrias, choros, ... mas, calma. São sons que vêm do corredor. Soro é normal! E fios é para controlar ritmo cardíaco da bébé e da mãe. Ufa!
" O senhor vista esta bata e estes sapatos (sapatos ou sacos de plástico?), assina esta declaração (quase por imposição, que respeito) e deixe-nos trabalhar!" ( Onde já ouvi isto? Ah! O nosso célebre professor Cavaco! Adiante!) Até ás 15:45h, foi o suplício. Foi o delírio da calma mãe; foi a confusão da facilidade de mexer num corpo como quem procura um coelho numa cartola; foi o trocar de palavras de ordem entre hierarquias; foi o momento que não passava diante de mim; foi a troca de olhares entre nós a amparar-nos um no outro e a telepáticamente dizer-mos "calma está tudo bem!", que passou e se esvaneceu ao ouvir as palavras mágicas que tanto aguardávamos: "Esta menina para a minha sala" disse num tom segura de si mesma a doutora obstectra; "... e o senhor é para assistir?"...
"Sim!" disse eu sem desvanecer ao desconhecido. "Digo-lhe já! Se o senhor cair para o lado, a opção é por defeito, sempre a mãe e o bébé primeiro!" engoli secamente o resto da saliva que me restava e o olhar frio da especialista.
O que me espera,... o desconhecido!
A mãe e o bébé, eu, a obstectra, duas enfermeiras séniores, o pediatra, e três enfermeiros maçaricos (novos na profissão, ou em estágio), todos reunidos numa pequena sala.
"É agora! Quando lhe disser para fazer força, pressione o seu braço contra a barriga da mãe; e não tenha medo da força que vai fazer. Faça é força!" Ok mulher! Já entendi! É força para baixo. Aí vamos nós. Ai! ai!
Estes dez minutos pareciam uma autêntica eternidade! (...) E a alturas tantas, e depois de muita força (ufa!), tudo pára porquê? " Não estou a conseguir! Ela está a fazer força com o ombro, contra o cordão e a parede do útero" sussurrava a obstectra para uma enfermeira. "Prepare uma ventosa!" - "Acha?" - "Prepare á mesma, ... mas vou tentar com os ferros!" Com quem minha senhora? Com os ferros! E o que é isso de ferros (1), pensei eu. (...espanto...)) Estou no tempo da Inquisição! Que raio de instrumento de tortura é esse. Ela não sabe de nada. É inocente... quer ser mãe. Um ferro de um lado encaixado, outro de seguida; " ... e agora nada de força, que eu faço o resto, .... mas preciso de ajuda!" virou-se ordenando, quase fuzilando uma enfermeira.
... o tempo parou mesmo! A cabeça da bébé, cuidadosamente agarrado entre duas porções metálicas dos ferros.
... e finalmente o grito da libertação!
"Ó pai! Já para a rua! Você tá branco, ainda me desmaia aqui, e eu tenho mais que fazer!" Eu tou branco! Realmente, as pernas tão um tudo nada trópegas, e o espaço tempo ficou alterado num vértice ou vortex qualquer, ... é melhor ausentar-me por momentos, e ir ali para os bastidores.
"Sente-se no chão, cabeça entre os joelhos 1 minuto, e se tiver melhor volte, que elas estão á sua espera." disse-me nem sei bem quem...
Os olhos encheram-se num dilúvio de alegria sem controlo (chora para aí!) Finalmente! ....
Ergui-me! ... tinha uma missão por cumprir. Tinha que vê-las! Abri a porta e as mesmas pessoas, num rodopio, que se cruzavam com linhas, risos, agulhas, choro (de uma enfermeira estagiária, por nos ver felizes do esforço e das lágrimas), roupas, ordens, o nosso abraço, e finalmente "Vai vê-la, que é linda"...E eu confirmo... é mesmo! Parabéns!
"Hora do nascimento 15:58h, ou melhor 16:00h!"
(1) Ferros - Gíria médica para designar forceps, ou mais literalmente, uma tenaz enorme para puxar o feto de dentro da mãe.
sexta-feira, 13 de março de 2009
1452 ºC - Boa colheita!
Ontem vi as entranhas da terra!
Talvez as entranhas da terra, seja forte de mais, mas o magma, ..., também é demasiado puxado... deixa cá ver; os fornos desse grande ex-libris da indústria portuguesa, a Siderurgia Nacional, ..., uma dimensão um pouco enorme demais. Ok! Era um fornito. Resumindo e concluindo. Um fornito, mas não daqueles de cozer broa, que logo que é aquecido com enormes quantidades de galhos de árvores (e agora a técnica de ver quando o forno da broa está real e pugentemente quente: quando as paredes interiores estão brancas), atingem uma temperatura de referência entre os 150ºC e os 200ºC.
" Ora, o ponto de fusão desta mistela de componentes, que dará origem ao vidro é de..." e reparem bem neste número - " 1452ºC ! ".
Mil quatrocentos e cinquenta e dois graus Celsius? Não estou a falar de uma vaga de calor desordeira e espontânea, cavalgando desde o continente Africano, que atravessa o Mediterrâneo, até nos atingir com temperaturas médias de 40ºC! Estou a falar de um forno, que tem no seu recipiente interior, uma massa líquida que em média está nos 1180ºC. Uma massa do qual é possível criar uma garrafa, uma lâmpada, um prato, um brinco, um pisa-pápeis, ...
Foi-me dada a oportunidade de ser artesão vidreiro, por uns minutos, e experimentar a azafama de outrora desses grandes profissionais do vidro. Pegar na cana (vara/tubo metálico com cerca de 1,50mt); pré-aquecer a ponta da mesma no dito forno (1452ºC) para não incorrer num choque térmico com a massa líquida; depois de devidamente desobstruida a quente, mergulhar na massa líquida do forno, com um constante movimento de rotação da cana, para não pingar; deixar arrefecer ligeiramente e cilindrar um pouco a massa; tarefa seguinte, e digo realmente que é uma senhora tarefa, tão grande quanto a dos músicos de sopro de uma qualquer banda, soprar pela cana, para tentar criar um balão em vidro (parecia um míudo que tenta fazer as primeiras bolhas com pastílha elástica); "força! força!" dizia a monitora "está a começar! força! calma! mais um pouco de força! e .... splash!" intimidou-me o força, pára e calma; mas deu para criar algo, ... abstracto, com a capacidade plena pulmonar.
Por fim uma breve visita ás instalações, e a satisfação de ter vivido um momento único e histórico.
É um calor se faz favor; ah grandes vidreiros.
Talvez as entranhas da terra, seja forte de mais, mas o magma, ..., também é demasiado puxado... deixa cá ver; os fornos desse grande ex-libris da indústria portuguesa, a Siderurgia Nacional, ..., uma dimensão um pouco enorme demais. Ok! Era um fornito. Resumindo e concluindo. Um fornito, mas não daqueles de cozer broa, que logo que é aquecido com enormes quantidades de galhos de árvores (e agora a técnica de ver quando o forno da broa está real e pugentemente quente: quando as paredes interiores estão brancas), atingem uma temperatura de referência entre os 150ºC e os 200ºC.
" Ora, o ponto de fusão desta mistela de componentes, que dará origem ao vidro é de..." e reparem bem neste número - " 1452ºC ! ".
Mil quatrocentos e cinquenta e dois graus Celsius? Não estou a falar de uma vaga de calor desordeira e espontânea, cavalgando desde o continente Africano, que atravessa o Mediterrâneo, até nos atingir com temperaturas médias de 40ºC! Estou a falar de um forno, que tem no seu recipiente interior, uma massa líquida que em média está nos 1180ºC. Uma massa do qual é possível criar uma garrafa, uma lâmpada, um prato, um brinco, um pisa-pápeis, ...
Foi-me dada a oportunidade de ser artesão vidreiro, por uns minutos, e experimentar a azafama de outrora desses grandes profissionais do vidro. Pegar na cana (vara/tubo metálico com cerca de 1,50mt); pré-aquecer a ponta da mesma no dito forno (1452ºC) para não incorrer num choque térmico com a massa líquida; depois de devidamente desobstruida a quente, mergulhar na massa líquida do forno, com um constante movimento de rotação da cana, para não pingar; deixar arrefecer ligeiramente e cilindrar um pouco a massa; tarefa seguinte, e digo realmente que é uma senhora tarefa, tão grande quanto a dos músicos de sopro de uma qualquer banda, soprar pela cana, para tentar criar um balão em vidro (parecia um míudo que tenta fazer as primeiras bolhas com pastílha elástica); "força! força!" dizia a monitora "está a começar! força! calma! mais um pouco de força! e .... splash!" intimidou-me o força, pára e calma; mas deu para criar algo, ... abstracto, com a capacidade plena pulmonar.
Por fim uma breve visita ás instalações, e a satisfação de ter vivido um momento único e histórico.
É um calor se faz favor; ah grandes vidreiros.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Ultima fatia, de um de muitos...
Objectivo: devorado!
Isto só para ter fama de valente! Cumpri quase na integra os últimos quilómetros, do famoso dito cujo percurso, muito afamado segundo rezam!
Mas faltou mesmo o quase! Faltou somente o resto do percurso, ou seja cerca de 3 - 4 quilómetros pelos trilhos do gás, com altos e baixos, saltos e solavancos, ..., para descomprimir do enorme esforço anterior.
Contudo para este dia ficaram 21 quilómetros já gravados no contador da ramona.
Para a semana há mais (ou não); logo se verá...
P.S. (Post Scriptum) - Esqueci-me redondamente da máquina fotográfica. Perdi outra grande oportunidade de possívelmente atingir o patamar, de qui çá, da galeria National Geographic. O que não vale a cabeça andar agarrada ao pescoço, e por sua vez ao tronco, senão...
Isto só para ter fama de valente! Cumpri quase na integra os últimos quilómetros, do famoso dito cujo percurso, muito afamado segundo rezam!
Mas faltou mesmo o quase! Faltou somente o resto do percurso, ou seja cerca de 3 - 4 quilómetros pelos trilhos do gás, com altos e baixos, saltos e solavancos, ..., para descomprimir do enorme esforço anterior.
Contudo para este dia ficaram 21 quilómetros já gravados no contador da ramona.
Para a semana há mais (ou não); logo se verá...
P.S. (Post Scriptum) - Esqueci-me redondamente da máquina fotográfica. Perdi outra grande oportunidade de possívelmente atingir o patamar, de qui çá, da galeria National Geographic. O que não vale a cabeça andar agarrada ao pescoço, e por sua vez ao tronco, senão...
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