È a época da recolha das colheitas; neste caso as batatas.
A Sarrada, terra airosa e fértil, resguardada por pinheiros á tarde, e exposta ao sol da manhã, conserva um talhão produtivo. Seguindo uma agricultura rotativa, cultiva batatas, milho, feijão, abóbora porqueira, e algumas árvores de fruto, como laranjas, maçãs peros, pêras, … durante o ano.
“Preciso de uma ajuda, na terra da Sarrada! É a apanha da batata!” disseram-me os pais. “Nós vamos pela fresca, que o calor a pico não se aguenta. Depois vens lá ter?”
“Claro que vou lá ter!” afirmei.
À hora combinada, apresentei-me na Sarrada, com o meu irmão. Saco a saco, enche a carrinha a caixa. Tanta e grossa batata, pensei. “Fartura, benza a Deus!” disse a mãe, ouvindo o meu pensamento. Bem que é verdade, que produção; 16 sacos de batatas.
Já repousam no sótão, divididas entre amarela e vermelha. Ai o meu ombro! “É falta de hábito! Eh, eh, eh, eh, …” exclamou o pai.
Boa colheita…
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