Estamos no meio do dilúvio, e a profecia está para ser cumprida.
Segundo as estatísticas, sim porque há vagar para tudo e mais alguma coisa neste país á beira-mar plantado, já não pára de chover á vinte e tantos dias. Já só faltam outros vinte e poucos, e o dilúvio está eminente. Ainda bem que pensei atempadamente na coisa, e quando fiz a minha moradia, ergui-a sobre o morro mais alto da localidade, e ainda por cima a jusante tenho uma localidade que tem mais ou menos cerca de 100 metros a menos de altitude, o que acaba por ser um enorme alguidar natural, para encher primeiro; e a poente tenho uma barreira artificial erguida pela mão do homem, que é um marco á engenharia nacional e em constante evolução (tipo como as obras da Santa Engrácia, nunca se concluem). De qualquer modo, tenho a tábua de passar a ferro, estrategicamente colocada, em caso de necessidade maior.
Mas ainda bem que chove, e que há mau tempo, e perdoem-me a minha tendência para este desejo, porque os noticiários têm um pequeno grande problema, pegam numa notícia, e o que era um bater de asas de uma borboleta na Amazónia, transforma-se num impacto universal, questionando a passagem pelo Vaticano, pelos agricultores de chá Tailandeses da costa Oeste, pelo possível envolvimento de José Sócrates no caso Freeport, pelos recifes de coral da Nova Zelândia, pelo despedimento de “x” empregados da Quimonda, pela expedição ao Pólo Sul, …, por semanas e meses, nhãm, nhãm, nhãm, bla, bla, bla, …
Ufa! Deixa mudar de canal. Daqui a um mês faço novo zapping, e continuo a saber do mesmo, e volta tudo ao ponto inicial: o bater de asas de uma borboleta.
Mas afinal o que tem a ver uma coisa com a outra?
Ah! Ok! Nada.
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