Os dois, mantinham o sorriso ligeiro e despercebido, naquele sofá que os aconchegava no reflexo projectado da única luz que invadia a sala na sua hora de descanso, .... o dia tinha sido diferente...
"Olha preciso ..." arquitectava eu um dia diferente, sem hipótese de ser desmantelado , o que era usual antes do tempo, com amigos. Todos corroboraram, neste plano; ninguém diria nada até ao dia, hora e local marcado, nem uma chamadita, nem sms, nem ... nada. O plano ganhou pernas, entre desconfianças, postas de pescada, e tentativas de rasteiras... um autentico maremoto de adversidades, mas singrou. Amigos penosos, quase condescendentes, ... mas mantiveram a sua postura planificada. Amigos das noites, amigos das festas, amigos da escola, e amigos, todos compareceram ao pedido, mesmo entre outros compromissos já agendados, ...
Ao dia, hora e local marcado, a surpresa do juntar dos amigos, e aquela bela prenda, envolta num papel de tom carinhoso, com uma fita de amor, e um belo laço sorridente que ela não contava abrir: a amizade.
No meio do entoar dos parabéns, o premiar os amigos com um bolo, ... e um abraço de obrigado pelo momento eterno que vai perdurar...
"Pai! Uma flor, uma beijoca, e um bolo!" impacientemente me segredava a filhota, á presença da mãe. "Uma rosa pérola..." pedia á florista "... com brilhantes nas pétalas, pai! Não te esqueças!" ordenava a filhota. Entregou-a com um sorriso, satisfeita de ser a mais bela e sincera prenda de sempre que dava, no meio de um abraço calorosamente carinhoso, de uma mãe feliz por este minuto de tempo... o piqueno junta o seu abraço, ...
O momento prevalece ... reflecte-se agora a esta hora, acompanhando no sofá com um braço por cima, o filhote que sonha e descansa, por este dia ter sido só da mãe.
... "parabéns, " ... segredei-lhe com um beijo no ouvido... sorriu.
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