"Eu não leio post(as) de pescada!" disse enquanto dedilhava com o "mouse" o 19 polegadas.
Pouso o cachimbo, morto, mas fumegando ainda um ligeiro incenso, a réstia de tabaco calcado, no fundo do fornilho ... e o Carranca acompanha em meio copo.
Dirijo-me á dispensa! Tenho umas conservas para casos extremos de sobrevivência... uma de prosa, uma de histórias, e uma de poemas em lascas.
... "Abre!" ordenei-me, dando laivos á prioridade, que me preocupava.
Cada conserva tem o seu aroma breve, sucinto, rabiscado, com conteúdo ... exala, a cada descerrar do "clac!".
Ponho a mesa, conforme a etiqueta ... um livro escalado, um lápis afiado, uma caneta de pena, ... e sim, duas malgas: uma para um vinho, que dorme; outra para um chá verde dos Açores, que repousa.
As conservas abertas, ... devoro o recheio.
"A que te sabem?" penso
"... Imaginário, horizontes, paixões, ..." anuncio
Beberico o vinho carrasco e outonal, ... o chá verde já se evaporou em bisbilhotice.
Dirijo-me até ao monitor, ... e já domado, calmo, assente em mim mesmo, devoro, post(as)!
eh pá, gostei muito.
ResponderEliminarForça.
Que manjar saboroso e inspirador! =)
ResponderEliminarEl Matador: Obrigado!
ResponderEliminarBriseis: Obrigado!