domingo, 7 de novembro de 2021

Conchinha

 




O aroma curvilíneo suado, de olhar castanho cristal, sorriso claro e não forçoso, remete para um rogado:

“Abraça-me!” envolvo e seguro a fragrância do corpo, … desnudo aquele olhar semicerrado…

A quentura do instante, a fixação do momento, o brilho sem argumento…

O braço contorna e o abraço aperta, … o frio vareja e voeja por fora… colam-se as almas.

Amparo num abafado calor e fervoroso enliço … 

O silêncio perpetua o aconchego, ... sossega numa conchinha.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Se gostas, comenta: