No enlace da relação, e por estes anos de partilha, ir tomar um copo, sair para socializar, ver um filme qualquer, abanar o coiro, ou simplesmente dar uma volta por aí, "dá saúde e faz crescer"... qualquer coisa, diz o povo, e aprovo.
"Grandão! Eu e a mãe vamos a um bar logo. Ficas em casa do avô esta noite?" questionamos...
"..." fez uma pausa filosófica, seguida de uma face de descontentamento ingénuo "...sozinho?"
"Sim! A mana, vai para casa da velhaca, terminar um trabalho, ... muito importante, dos escuteiros!" expliquei olhando a esposa.
"..." ar de marotice mental, mas despachado... "Pai! Posso ir convosco?" resoluto...
"Grandão! É um bar, com algum barulho de luzes e fumo, onde só deixam entrar adultos, pessoas grandes! O porteiro, não deixa entrar crianças!" afirmei ...
"Não há problema, pai! Eu vou convosco, e digo ao senhor porteiro que tenho dezoito anos, ... mas que sou pequeno, porque tenho uma deficiência!" ...
Ponto de vista oportuno, de criatividade a tocar no maturo, com laivos de fantástico infantil, e resposta pronta na ponta da língua, para quem ostenta uma diferença legal de onze anos, para frequentar um espaço de diversão público, e nocturno, ou reacção sem travões, pelas escadas abaixo, desembraiado, para me escalabardar num destes dias em risotas.
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