No carrilhão das compras natalícias, aproveitamos para renovar algumas roupas mais quentes dos guarda fatos, nomeadamente dos pequenos. Escolhia esta, aquela e ainda a outra; sugeriamos esta, aquela e também a outra; calças de ganga, sarja e bombazine; "t-shirt", "sweat" e camisa; ... o espólio era enorme ... inumerável.
Era altura da prova, ... provador com o "grandão".
Experimentar uma peça, duas, três virgula catorze dezassete ... o relógio percorria o seu tempo, faseado e calmo, e esperávamos no infinito.
A paciência já tinha ultrapassado o seu verdadeiro sentido, ...
""Grandão", temos que seguir; já é tarde!" disse-lhe autoritariamente para a porta que nos separava
"Só mais esta!" respondeu do provador.
...
"Mor! Pede-lhe para sair!" pedi
"Só conto até um!" exclamou com suavidade
... e a porta como por magia abriu-se, expondo um clarão, isto é, o "grandão", carregado com o cesto das provas do futuro metrosexual.
"Levo tudo!" exclamou na sua passividade óbvia.
"Como? ... eu e a mãe escolhemos uma peça ou outra, não todas!" argumentei
Foi dose, descambou pelo orgulho abaixo, e filosoficamente argumentou:
"Porque perdi tempo, a experimentar tudo? Para não levar nada? Quando se prova, é para levar."
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