“És um ordinário!” até podia ser outra coisa qualquer, mas no
momento, ajustou-se o nome a esta
característica, e fica por aqui. Fecho a tasca. Trocamos os bacalhaus que havia
para trocar. O motorista desaparece no nevoeiro que ganha forma. Arranco, e a
telefonia toca “thriller!” o ex-libris do dito rei da pop.
Chego a casa… sinto um rosnar interior.
No firmamento gélido, um alaranjado vivo envolto em penumbra
branca, … Começo a zonzear, algo se passa, … num instante, o corpo começa a alterar-se:
os braços, o rosto, o peito ficam cheios de pelos eriçados, os músculos contraem-se…
será a metamorfose da lua cheia? Fuck!
está um griso…
Pego no pimenteiro, e salpico freneticamente, o alaranjado,
para me precaver, qual água benta. Com garra firme, mergulho o pão torrado na
lua cheia, e dilacero que nem um carnívoro faminto … o pitéu sucumbe ao meu
ataque… inundo o resto da proteína albumen
branca com red sauce, … a transformação
termina. Tomo o antídoto: um tinto alentejano de reserva de 2006. O repasto está
consumado e a besta domada… acalmo o animal que há em mim … a fome!
Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
E-he!!! toda uma tese à delícia de comer um ovo estrelado... Até deu apetite! =)
ResponderEliminarAtacaste uma garrafa de tinto por causa de um ovo estrelado, aí é que é.
ResponderEliminarOi!!Parabéns pelo blog.Gostei muito do teu espaço.Abraço!
ResponderEliminarBriseis: Obrigado!
ResponderEliminarEl Matador: Obrigado!
Filha do Rei: Obrigado!
Um abraço do Canto de Cá...
Sabes dar brilho à narrativa.
ResponderEliminarEste naco de prosa é tão delicioso como o ovo para o teu rosnado interior...
Abraço, caro amigo.
Nilson Barcelli: Obrigado!
ResponderEliminarUm abraço do Canto de Cá...
e assim se mata a dita...
ResponderEliminarhá dias fiz o mesmo com um Douro tinto que me surpreendeu
abrazo serrano num dia de lluva...
mixtu: Obrigado!
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