Carta a mim...
Carta a mim... Espero que me encontre bem; o papel está em branco, há mais de um ano... outros estão amarrotados em branco, no canto da desinspiração. Dois mil e vinte e quatro, não lhe viu os dentes da motivação, do teclado, do vomitar de emoções, de memórias queridas, de lembranças doridas, de momentos vividos, de conquistas ganhas... Foi um ano, com trezentos e sessenta e seis dias ocupados a montar, alagar, arquitectar, "desenesgar" este coirão, e perceber onde ele pousava... Percebi que a falta, era voltar a escrever letra ante letra, palavra ante palavra, frase ante frase, texto ante texto, alinhavado como sei, sabendo que me sabe e faz sentir bem. Continuo a empanturrar-me com livros, na clarividência de enriquecer, alargando o conhecimento, a inteligência, o emocional... no fundo conhecer-me e amar. Polvilho os dias em doses "qb", com música sem padrão definido, em busca de novos sons, novas vibrações, novos ritmos, dinâmicas, abrindo o léxico musical a u...